A JUVENTUDE
A juventude é um bidon fulgurante. Passa-se toda fora do mundo, e a não ser nas folhelhas pias, esvai-se mal começa, chupada por mil velhices, transformada em burra de carga de todas as emoções senis e milenárias.
É o estrume dos exércitos comandados por almirantes pançudos, diante de computadores. É a metáfora de cardeais desdentados e queixo agudo, pingando o óleo da esperança eternamente desviada. Agita-se, toma-se um pingo, e deita-se fora. O Busto Vigia. A Bandeira canibaliza. A Pátria pútria-se toda. Um xecomeco qualquer belisca-lhe a cútis. A Rosa cai contra o granito furada por arquitectos fenícios fora de prazo.
É o estrume dos exércitos comandados por almirantes pançudos, diante de computadores. É a metáfora de cardeais desdentados e queixo agudo, pingando o óleo da esperança eternamente desviada. Agita-se, toma-se um pingo, e deita-se fora. O Busto Vigia. A Bandeira canibaliza. A Pátria pútria-se toda. Um xecomeco qualquer belisca-lhe a cútis. A Rosa cai contra o granito furada por arquitectos fenícios fora de prazo.
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