consistência
O novel desporto de dizer mal do país tem muitos adeptos, mas maus praticantes. A decadência do dizer mal de Portugal, diz-se muito mal mal de Portugal, tem a sua contrapartida no exército dos Candides, que se sentem bem neste buraco, que evolui para as narrativas modernistas, cheio de automóveis e de condóminos, e para quem tudo está a correr optimamente, e o cimento é lindo.
Segundo a última estastística que hoje apareceu no jornal O Sol, os números do descontentamento cresceram significativamente: 24% dos portugueses (candides nouveaux que buscam um Eldorado aqui mesmo ao lado) gostariam que fossemos parte da Espanha.
O nosso actual socialismo in progress já abriu as portas, com o fecho das maternidades, para que já se possa nascer lá, na Espanha, del mio Cid. Recomenda-se ao gestor racional que é o ministro da saúde que abra mais maternidades por aquelas bandas. Toda a raia pode começar a ir nascer para Espanha, o que aumentará sem dúvida o número de portugueses desejando ser espanhóis.
De resto já andamos meio vestidos por eles, além de gasolinados. E a verdade é que os bancos dos espanholitos crescem a olhos vistos, e eu que não sou nada nacionalista começo a pensar se não devia ler mais Camoens, em voz alta, a qualquer hora do dia, para todos vós, hipocritas cidadãos, meus semelhantes.
Segundo a última estastística que hoje apareceu no jornal O Sol, os números do descontentamento cresceram significativamente: 24% dos portugueses (candides nouveaux que buscam um Eldorado aqui mesmo ao lado) gostariam que fossemos parte da Espanha.
O nosso actual socialismo in progress já abriu as portas, com o fecho das maternidades, para que já se possa nascer lá, na Espanha, del mio Cid. Recomenda-se ao gestor racional que é o ministro da saúde que abra mais maternidades por aquelas bandas. Toda a raia pode começar a ir nascer para Espanha, o que aumentará sem dúvida o número de portugueses desejando ser espanhóis.
De resto já andamos meio vestidos por eles, além de gasolinados. E a verdade é que os bancos dos espanholitos crescem a olhos vistos, e eu que não sou nada nacionalista começo a pensar se não devia ler mais Camoens, em voz alta, a qualquer hora do dia, para todos vós, hipocritas cidadãos, meus semelhantes.
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