A BRUXA CORRIDA
Mais uma trapalhada new age do escritor que o povo russiano mais ama: Paulo Coelho (na antiga URSS cederam o mítico Transsiberiano para o novel escriba viajar, além disso foi tratado com honras de chefe de Estado.)
A capa tem uma mamita com piercing, oximoron trivia que indica que a bruxa segue tendências anos noventa. O título relativamente inócuo e mass-mediático, A Bruxa de Portobello ( na vetusta Londres, subúrbio alfacinha, existe aquela feira da ladra - Portobello - que é igual à nossa só que em mais ladra e muito mais comprida. Qualquer portuga lá desembarcado volta para casa atulhado de porcarias, de neo kitch que nem a albertaméneres, de pechisbeque pós neo something ou pós something neo, mas é posh, é cute comprar uma porcaria do séc. passado que não se sabe onde se há de pôr no Mar Irredento do Atafulhado Global do Museu do meu Estilo Pessoal em que se transformaram a pouco e pouco todas as nossas casas do funesto século XX que nunca mais acaba.) até é simbólico do que se vai encontrar lá dentro:
todo o pechisbeque New Age do indefunto séc. XX. O escritor foi à feira da ladra e estão lá dentro todos os do-it-yourself yogas, todas as ervanárias, todas as massagens shiatsu e toda a teologia-sem-deus-mas-com-deus do apodrecido e inacabado séc.XX, mais umas oraçõezitas para as neo beatas tipo Eu Sou Um Ser de Luz. Un spózitos de rebeldia. Ler no cabeleireiro e emprestar a cabeleireiros e a senhoras com estremecimentos místicos que adoram a Pública.
A capa tem uma mamita com piercing, oximoron trivia que indica que a bruxa segue tendências anos noventa. O título relativamente inócuo e mass-mediático, A Bruxa de Portobello ( na vetusta Londres, subúrbio alfacinha, existe aquela feira da ladra - Portobello - que é igual à nossa só que em mais ladra e muito mais comprida. Qualquer portuga lá desembarcado volta para casa atulhado de porcarias, de neo kitch que nem a albertaméneres, de pechisbeque pós neo something ou pós something neo, mas é posh, é cute comprar uma porcaria do séc. passado que não se sabe onde se há de pôr no Mar Irredento do Atafulhado Global do Museu do meu Estilo Pessoal em que se transformaram a pouco e pouco todas as nossas casas do funesto século XX que nunca mais acaba.) até é simbólico do que se vai encontrar lá dentro:
todo o pechisbeque New Age do indefunto séc. XX. O escritor foi à feira da ladra e estão lá dentro todos os do-it-yourself yogas, todas as ervanárias, todas as massagens shiatsu e toda a teologia-sem-deus-mas-com-deus do apodrecido e inacabado séc.XX, mais umas oraçõezitas para as neo beatas tipo Eu Sou Um Ser de Luz. Un spózitos de rebeldia. Ler no cabeleireiro e emprestar a cabeleireiros e a senhoras com estremecimentos místicos que adoram a Pública.
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