UIVO ELÉCTRICO
Eu caminhava pelas ruas de Vale de Vento
sem aquela saudade clara que nos dá nos ermos
nem aquela tristura tão antiga e fina
que nos acende na cara todo o choro eterno
Cal portas verde deuses mar murmúrio
as coisas vinham ter comigo iguais à chuva
que reune os infernos e os mundos
e as sombras nada platónicas dos que passavam
entravam por mim adentro como outros tantos
náufragos e colinas, de quem eu via ao longe o semblante
irado, porque eu via tudo carregado de tanto
sentimento, que as coisas tinham por força de ser
todas humanas. Mas não eram. O frio cume da montanha
ria-se com o seu riso não humano, cortado em quartzo
sem a cálida cordatura de um verso homérico
antes com a transição inesperada de uma frase musical
para um Uivo Eléctrico.
sem aquela saudade clara que nos dá nos ermos
nem aquela tristura tão antiga e fina
que nos acende na cara todo o choro eterno
Cal portas verde deuses mar murmúrio
as coisas vinham ter comigo iguais à chuva
que reune os infernos e os mundos
e as sombras nada platónicas dos que passavam
entravam por mim adentro como outros tantos
náufragos e colinas, de quem eu via ao longe o semblante
irado, porque eu via tudo carregado de tanto
sentimento, que as coisas tinham por força de ser
todas humanas. Mas não eram. O frio cume da montanha
ria-se com o seu riso não humano, cortado em quartzo
sem a cálida cordatura de um verso homérico
antes com a transição inesperada de uma frase musical
para um Uivo Eléctrico.
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