DEIXAR MARCAS?
Há um faisão chinês, muito apreciado pelos pintores, poetas e filósofos que não deixa pégadas ao andar. Italo Calvino fá-lo-ia símbolo da "leveza", segundo ele, uma das seis qualidades imprescindíveis para o terceiro milénio.
Numa entrevista recente na TV ao primeiro ministro e problemático e sinuoso engenheiro Sócrates, este declarou com orgulho que a sua governação já deixara "marcas".
Uns dez dias depois Mário Soares, assumido godfather de Sócrates, no 34 aniversário do PS (dando a sua benção de guru do avental, conferindo legitimidade ao equívoco e sinuoso bacharel) afirma que nunca houve um governo que em dois anos tenha deixado tantas marcas de esquerda.
Mais um mantra do PS: deixar marcas, marcar. Ou seja pesar. O contrário da leveza, da subtil forma de ser e de governar. O obstáculo ao caminho da leveza.
O Estado Nazi optou claramente por deixar marcas que selassem a sua megalomania: Estádios, Edifícios Oficiais, a rede de autoestradas, entre outros.
O PS de Sócrates quer deixar também as suas marcas, TGV, OTA, Refinarias, Portugal megahotel, Choque tecnológico (Choque!) mais o cais de navios de cruzeiros em Santa Apolónia, entre outras.
Marcar território. Pôr marcos: delimitar.
Tudo isto traduz Ego ilimitado.
O contrário da leveza.
Numa entrevista recente na TV ao primeiro ministro e problemático e sinuoso engenheiro Sócrates, este declarou com orgulho que a sua governação já deixara "marcas".
Uns dez dias depois Mário Soares, assumido godfather de Sócrates, no 34 aniversário do PS (dando a sua benção de guru do avental, conferindo legitimidade ao equívoco e sinuoso bacharel) afirma que nunca houve um governo que em dois anos tenha deixado tantas marcas de esquerda.
Mais um mantra do PS: deixar marcas, marcar. Ou seja pesar. O contrário da leveza, da subtil forma de ser e de governar. O obstáculo ao caminho da leveza.
O Estado Nazi optou claramente por deixar marcas que selassem a sua megalomania: Estádios, Edifícios Oficiais, a rede de autoestradas, entre outros.
O PS de Sócrates quer deixar também as suas marcas, TGV, OTA, Refinarias, Portugal megahotel, Choque tecnológico (Choque!) mais o cais de navios de cruzeiros em Santa Apolónia, entre outras.
Marcar território. Pôr marcos: delimitar.
Tudo isto traduz Ego ilimitado.
O contrário da leveza.
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