AD LOCA INFECTA
O vento não chega resinoso e perfumado, cheira a Grécia queimada e eu não tenho um verso de requiem. Mas tenho uma certeza: quando o Olimpo arde é porque os deuses estão de volta, vivos, imortais de novo, com uma oliveira em chamas no alto do crânio e as suas espadas afiadas.
Entretanto, os ratos cruzam os campos. Desta feita Hamelin, o flautista, perdeu a música e as cidades desnorteadas acabam em vendetta. O sangue pesa nas mãos do Estado, que deita fumo pela boca.
Eu grego, astuto e mentiroso, desta vez sou uma ficção dentro das minhas ficções. O Sol do mediterrâneo corroeu o lado nómada de cada um dos meus versos. Como uma rocha ácida passeio-me no Peloponeso com uma pele de cabra atirada nas costas. Melhores dias virão? Nunca me consolei com os espelhos do futuro.
Sou um segurança do Norte.
Entretanto, os ratos cruzam os campos. Desta feita Hamelin, o flautista, perdeu a música e as cidades desnorteadas acabam em vendetta. O sangue pesa nas mãos do Estado, que deita fumo pela boca.
Eu grego, astuto e mentiroso, desta vez sou uma ficção dentro das minhas ficções. O Sol do mediterrâneo corroeu o lado nómada de cada um dos meus versos. Como uma rocha ácida passeio-me no Peloponeso com uma pele de cabra atirada nas costas. Melhores dias virão? Nunca me consolei com os espelhos do futuro.
Sou um segurança do Norte.
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