A REBELIÃO DOS ÚLTIMOS NEURÓNIOS
Gostamos de mapear o cérebro. Ou de emplumá-lo. Ou de albergá-lo dentro de um capacete, chapéu, turbante ou forno alquímico.
A verdade é que nunca o deixamos em paz. Alguma vez alguém proclamou uma coisa deste género: sou a favor da paz cerberal? Nunca.
Gostamos de o manter agitado, inquieto, ebuliente, cada vez mais funcional e operacional. Havemos de pôr os seus 600 mil quadriliões de sextiliões de neurónios a trabalhar todos ao mesmo tempo. Como escravos.
Mas e?
E se grupos do cérebro declarassem a independência?
Se partes do cérebro recusassem a corrida de ratos que é a vida urbana actual e entrassem em curto-circuito criativo?
A verdade é que nunca o deixamos em paz. Alguma vez alguém proclamou uma coisa deste género: sou a favor da paz cerberal? Nunca.
Gostamos de o manter agitado, inquieto, ebuliente, cada vez mais funcional e operacional. Havemos de pôr os seus 600 mil quadriliões de sextiliões de neurónios a trabalhar todos ao mesmo tempo. Como escravos.
Mas e?
E se grupos do cérebro declarassem a independência?
Se partes do cérebro recusassem a corrida de ratos que é a vida urbana actual e entrassem em curto-circuito criativo?
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