Dedicatória para uma fotografia de Charles Baudelaire (tomada por Nadar) :
Aspiro ao supremo prazer de desaparecer, não por meio de um suicídio, coisa peganhenta e trivial, mas por meio da literatura, a única arte que permite o grau superior do anonimato no qual o criador se confunde com as criaturas criadas e assim se multiplica diante do tempo dilatado até se tornar eternidade.
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