A VIAGEM MAQUÍNICA
Essencialmente as cidades são maquinismos, e nestes o que interessa é a fragmentação da matéria. As cidades não são, senão secundariamente zonas de alta fractalidade, que criariam alterno-paisagens. O seu objectivo é alternar monotonias, contrastar ritmos de produção dos maquinismos. Daí serem todas em pista: móvel ou semimóvel.
Os comportamentos dos humanos trabalhados pelos maquinismos evidentemente tendem para o maquinal, para o autómato, daí que se entre num transe robótico caracteristico: - urbano robótico que faz rir quem vê do alto do seu Cristal Aberto o formicário urbano-umanóide.
o nirvana maquínico consiste em ser coeso e comunitário com a ordem maquinista: em replicar-se sem fim num gesto útil: o que chega a tempo ao semáforo, o que se etiqueta com os segundos do não ponteiro digital. Estar plenamente inscrito na utilidade maquínica, colaborar para que a ordem maquínica se espalhe lubrificando - ou melhor dito desinfectando o que podia ser erro, anomalia, diversão humanas - como uma paragem.
A maior transgressão, para a ordem maquínica é parar. Isso é o pecado anti-fluxo maior. O ser parado é uma ilha obstacular perigosíssima. O acelerador de gentículas não suporta isso.
Figura : Sky Father, velha divindade dos saxões
Etiquetas: The bio-voyage versus the cyber trip
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