UM GRANDE SORVO DE ASA
Injectar os ventos na veias, sem seringas.. E ver a rua como um sonho; sem telemóveis, com os automóveis evaporados - e só a mobilidade das coisas que não se vêem e dos seres, a que eles chamam vagabundos, sem objectivo.
Sem planos também. Sem futuros hílares com mordaças doces. Apenas os ossos rudes dos ventos, e a conspiração dos corvos marinhos, libertos de más metáforas e da poesia-grude, da poesia-cola-no-cu.
Ah então ver as grandes plantações de mandrágoras que esperam pelas praças e sorver as grandes cores proibidas. Havia universo debaixo do metro. Na Torre de Belém crescia uma liana que a segurava às nuvens.
Tu nómada, com as palavras à justa. E revolveres de todas as fugas, agora, diante do mar como um crime infinito.
Etiquetas: Poems in a Greek Town, Servimos maresia, Wind Horse, Wind-Driver
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