O narcótico favorito dos ocidentais , o álcool, tem um efeito rápido. E tal como há o motor a explosão, também há o cérebro a explosão, comum, nos bebedores. Por outro lado os orientais e as tribos índias da América do Sul tiveram narcóticos cujo efeito é lento como o ópio e a ayahuasca, e daí uma expansão das possibilidades do cérebro para lá das féericas possibilidades da explosão.
E quanto ao cérebro sem droga ou narcótico, perguntar-me-ão? Mas não existe tal coisa. Está-se sempre em narcose, ideológica, religiosa ou política. Por isso, um legislador que proíbisse os narcóticos ou as drogas deveria proibir não só as drogas duras e as leves (lamentável divisão, porque o que é duro para um é leve para outro) mas também os partidos, as religiões e as associações desportivas, todos eles responsáveis por narcoses colectivas que podem inclusivamente durar séculos.
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