"HÁ MEMÓRIA A MAIS NO PÚBLICO"
No jornal Sol, de 30 de Setembro último (pg.59), numa pequena, concisa e excelente reportagem de Margarida Davim sobre o momento atribulado (despedimento de boa parte dos redactores, conflitualidade entre a direcção e redactores) que vive o jornal Público destaca-se esta pérola:
HÁ MEMÓRIA A MAIS NO PÚBLICO!
esta frase extraordinária digna de Goebbels ou daquele general franquista que disse "Muerte a la inteligencia! Viva la muerte!" - foi proferida por um administrador presente num plenário.
Num momento em que os computadores nos estão poderosamente a ajudar a ter mais memória e a contribuir para um enlenco de memórias operativas como nunca antes existiu no planeta e, ao mesmo tempo, num momento em que um dos problemas cruciais dos portugueses é justamente a falta de memória: que permite entre outras coisas a repetição de abusos, de crimes contra o património, etc. este iluminado administrador atira esta frase completamente fascista ao ar.
E ninguém o contradiz. Ninguém tem a coragem de se opor ao totalitarismo controlador, ao tom de neo censor que aí vem, desgostado com a presença da memória, essa viva centelha que ilumina a inteligência!
HÁ MEMÓRIA A MAIS NO PÚBLICO!
esta frase extraordinária digna de Goebbels ou daquele general franquista que disse "Muerte a la inteligencia! Viva la muerte!" - foi proferida por um administrador presente num plenário.
Num momento em que os computadores nos estão poderosamente a ajudar a ter mais memória e a contribuir para um enlenco de memórias operativas como nunca antes existiu no planeta e, ao mesmo tempo, num momento em que um dos problemas cruciais dos portugueses é justamente a falta de memória: que permite entre outras coisas a repetição de abusos, de crimes contra o património, etc. este iluminado administrador atira esta frase completamente fascista ao ar.
E ninguém o contradiz. Ninguém tem a coragem de se opor ao totalitarismo controlador, ao tom de neo censor que aí vem, desgostado com a presença da memória, essa viva centelha que ilumina a inteligência!
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