Gosto das forças brutas da natureza,
aldeia arrasada, ponte que cai, arranha-céus fendido,
auto estrada que se afunda, maelstrom que corta
o mundo em dois, cachalote que investe contra
um navio assassino, lobo que morde a mão que o alimenta!
Lava que cai sobre um exército de comandos, chuvas
ácidas onde se fizeram os novos templos, nova cascata
feroz e impiedosa onde antes era um banco. Magnífica a impiedade! que nos salva de um povo de joelhos fracos
e de tremuras na voz suplicante e penitencial
onde as larvas gordas dos doutores rolam com voz anasalada
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