PORKÊRA, EM PEQUIM!
Tenho estado a pensar que a palavra blog faz aftas. Vou mudá-la para Bolog.
Entretanto, rescaldo da visita do homem de cabelo cortado à militar, com ar de marroquino, e que fala em nome de Portugal (eu também! eu também! e sem necessidade dum trapo tonto, tipo bandeira, ao fundo e à direita) não há nenhuns nada vírgula zero. A notícia caiu numa página tão interior do Diário de Pequim - Um verdadeiro Pesquim! - que fui pedir uma cana de pesca à nossa Embaixada. (Ninguém, aviso, sabe falar mandarim, na nossa embaixada. Tem um intérprete muito sollidente que fala poltuguês complado no Tudo a Tlezentô, e o resto, honny soit qui mal y pense! avia-se em pidgkin.)
Nâo havia cana. Olharam para mim tipo k é k este gajok tá prá ki a mandar vir. É verdade, a linguagem dos SMS chegou à nossa embaixada. Não havia anzol. Andaram na Net à procura de info. actualizadas sobre a IMPortância da histórica visita. O adido cãotural não achou graça nenhuma quando comentei: há uma imensa assimetria na distribuição dos Tudo-a-Trezentos no Litoral alentejano, né?
Fui a um restaurante de amigos, chinocas, da Fátima Lopes, a esfoladora do Funchal. Tinham cães dentro de gaiolas, além de uma caixa de vidro cheia de cobras. Estavam semivivos. Eram para a gente escolher um e comê-lo, pouco ódepois. Ao princípio, dado o ar sonâmbulo dos bichos, confundi-os com representantes oficiais lusos. Depois lançei um eeeeeeek formato família e quando dei por mim estava a dar à solex no meio da rua, ou seja, no meio daquelas bicicletas todas e biliões de bonés de pála branca. Percebi o que é um bip e um micro-chip. O computador chinês é orgânico, aqui os cyberborgs já existem, estão na rua, escarram imenso! É verdade a gente chinoca de Pequim escarra muito mais que a já muitísimo escarrante gente lusa. Foi preciso eu ir a correr à loja do Tudo-a-trezentos de Pequim, há biliões delas, e comprar sombrinhas de papel para pôr nos sapatos.
Bem tenho pena que a minha Canon tenha o botão Fs avariado. Drummas, caríssimo, havia de ver as minhas botas de carnêra cobertas de sombrinhas chinesas anti-escarreta. Foi assim que me misturei no meio desta multidão que é muito malcriada, e brusca. Estou-me sempre a esquecer que são cyborgs. Na realidade o mar de bonés de pala de cor branca é avassalador. Já são programados quando in utero para dar aquele feitio ao crânio
Entretanto, rescaldo da visita do homem de cabelo cortado à militar, com ar de marroquino, e que fala em nome de Portugal (eu também! eu também! e sem necessidade dum trapo tonto, tipo bandeira, ao fundo e à direita) não há nenhuns nada vírgula zero. A notícia caiu numa página tão interior do Diário de Pequim - Um verdadeiro Pesquim! - que fui pedir uma cana de pesca à nossa Embaixada. (Ninguém, aviso, sabe falar mandarim, na nossa embaixada. Tem um intérprete muito sollidente que fala poltuguês complado no Tudo a Tlezentô, e o resto, honny soit qui mal y pense! avia-se em pidgkin.)
Nâo havia cana. Olharam para mim tipo k é k este gajok tá prá ki a mandar vir. É verdade, a linguagem dos SMS chegou à nossa embaixada. Não havia anzol. Andaram na Net à procura de info. actualizadas sobre a IMPortância da histórica visita. O adido cãotural não achou graça nenhuma quando comentei: há uma imensa assimetria na distribuição dos Tudo-a-Trezentos no Litoral alentejano, né?
Fui a um restaurante de amigos, chinocas, da Fátima Lopes, a esfoladora do Funchal. Tinham cães dentro de gaiolas, além de uma caixa de vidro cheia de cobras. Estavam semivivos. Eram para a gente escolher um e comê-lo, pouco ódepois. Ao princípio, dado o ar sonâmbulo dos bichos, confundi-os com representantes oficiais lusos. Depois lançei um eeeeeeek formato família e quando dei por mim estava a dar à solex no meio da rua, ou seja, no meio daquelas bicicletas todas e biliões de bonés de pála branca. Percebi o que é um bip e um micro-chip. O computador chinês é orgânico, aqui os cyberborgs já existem, estão na rua, escarram imenso! É verdade a gente chinoca de Pequim escarra muito mais que a já muitísimo escarrante gente lusa. Foi preciso eu ir a correr à loja do Tudo-a-trezentos de Pequim, há biliões delas, e comprar sombrinhas de papel para pôr nos sapatos.
Bem tenho pena que a minha Canon tenha o botão Fs avariado. Drummas, caríssimo, havia de ver as minhas botas de carnêra cobertas de sombrinhas chinesas anti-escarreta. Foi assim que me misturei no meio desta multidão que é muito malcriada, e brusca. Estou-me sempre a esquecer que são cyborgs. Na realidade o mar de bonés de pala de cor branca é avassalador. Já são programados quando in utero para dar aquele feitio ao crânio
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