SEREIA IEMANJÁ
Ninguém nenhuns nada vai acreditar, nem eu acredito,
mas nasceu uma sereia no laranjal.
Nasceu a vociferar, bom sinal.
Praguejou em várias línguas, melhor ainda.
E pôs-se logo a pentear a cauda com os dentes.
Quando o cachorro se aproximou dela,
levou com uma rabecada.
De noite pipilou uma canção dos fundos do mar
que se ligou logo ao meu inconsciente.
Olhei-me ao espelho: não és doido não,
és doido e meio. disse eu pra myself,
Do laranjal veio uma gargalhada ácida.
Imagem de uma máquina patafísica que explica porque razão os magos tiram coelhos dos chapéus
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