SHUNYATA DHARMATA
cada concha é uma escada
e um deus morto
por outro
à dentada
o muro do mar o meu murmúrio
e dos teus olhos saem sósias
de pérolas, piratas, pagaias lentas
enquanto o verão nos fuma
com seus odores lentos
coleccionámos sombras, símbolos,
seguros de que o Sul tudo sabia
mas afinal
entre vogais, ventos veementes
e as vibrações velozes de vidro vento
tivemos um acidente
de alfabeto
Voltámos a subir
o Parnaso primordial
trocando de papéis no plural
eu vários
tu a mesmidade, a raíz rouca
do castelo rouqueiro
a montanha que se foi
com o mar
ouvimos a saga dos Nibelungos
na telefonia errada
Mariana não tinha
República
e esta não tinha sentido
para a seda quieta dos seios
dos telhados vadios vazios
pingava a cabra do dia
cada anúncio luminoso leite
decidia sair da pátria
e a tinta negra do choco
mudava as sete cores do
arco
iris
eu sempre fui pirata
depois da subtileza
e atirei-me à atracção das vagas
penúltimas
enquanto o abismo com o
seu monóculo de golfinho
em grupos, gaffes, ghettos
nos incluía na primeira filosofia
das terceiras margens
de cada rio
e tu rias com a tuba
colada na ameijoa
sabedor de cidades saídas
de incidentes numa estrela pura
pátria de nobres párias
e um deus morto
por outro
à dentada
o muro do mar o meu murmúrio
e dos teus olhos saem sósias
de pérolas, piratas, pagaias lentas
enquanto o verão nos fuma
com seus odores lentos
coleccionámos sombras, símbolos,
seguros de que o Sul tudo sabia
mas afinal
entre vogais, ventos veementes
e as vibrações velozes de vidro vento
tivemos um acidente
de alfabeto
Voltámos a subir
o Parnaso primordial
trocando de papéis no plural
eu vários
tu a mesmidade, a raíz rouca
do castelo rouqueiro
a montanha que se foi
com o mar
ouvimos a saga dos Nibelungos
na telefonia errada
Mariana não tinha
República
e esta não tinha sentido
para a seda quieta dos seios
dos telhados vadios vazios
pingava a cabra do dia
cada anúncio luminoso leite
decidia sair da pátria
e a tinta negra do choco
mudava as sete cores do
arco
iris
eu sempre fui pirata
depois da subtileza
e atirei-me à atracção das vagas
penúltimas
enquanto o abismo com o
seu monóculo de golfinho
em grupos, gaffes, ghettos
nos incluía na primeira filosofia
das terceiras margens
de cada rio
e tu rias com a tuba
colada na ameijoa
sabedor de cidades saídas
de incidentes numa estrela pura
pátria de nobres párias
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