A SENILIDADE SALOIA DO BUSINESSMAN
Não sou do Benfica, descendo de três fundadores do Sporting, que também foram do Sporting Clube de Cascaes, por isso estou à vontade para dizer o seguinte. Rui Costa é um grande jogador e, coisa admirável, sabe falar. O sr. Berardo que conseguiu impingir ao Estado uma colecção de arte mais do que duvidosa (que agora miseravelmente atravanca o Centro Cultural de Belém) não sabe falar. A sua pronúncia é uma mistura de madeirense de vilão com inglês de terceira, de Pretória, ou ainda menos. Além disso, veste como um comissário de exposições, ou seja, é mais uma vítima empinada do estilo Armani, T-shirt eterna dentro de fato escuro. E tem duplo queixo, uma papada enorme que lhe evidencia a trémula e justamente espapaçada basófia.
A colecção de arte do sr. Berardo, se bem que representativa de artistas ditos contemporâneos e decadentes como o costureiro de latas de tomate Warhol, tem na sua maioria peças de 3a escolha e é de uma indigência senil. É de facto uma colecção de terceira idade, que envelheceu à velocidade da luz, e que o Estado Português, débil criatura, forçado pelos triliões do aventesma Berardo foi forçado a comprar, depois do mesmo, chantagisticamente, ter ameaçado que a venderia para o estrangeiro. Um daqueles sátrapas árabes dos Emirados em cujo sangue corre petróleo, infelizmente para nós, não comprou a dita colecção.
O sr. Berardo, percebe-se imediatamente, é a encarnação do novo piroso, do novo rico recente, estilo bulldozer, com declarações bombásticas e radicais. De repente, tornou-se o dono do Benfica e daquela língua de trapos começaram a sair declarações de racismo etário em relação à grande figura desportiva e humana que é Rui Costa.
Este, sempre que jogou na época transacta deu um ar da sua graça, inteligência táctica e presença no campo. Sempre que jogou o Benfica jogou melhor, com mais talento. Eu, sportinguista convicto, mas não faccioso, gosto de ver o Benfica a jogar no seu melhor, e Rui Costa faz parte desse jogar melhor. Imprime uma subtileza, um toque próprio e tem uma visão de jogo que só os grandes jogadores possuem.
As declarações do sr. Berardo que de um dia para o outro apareceu, invasivamente, como dono do Benfica, a querer alterar tudo e todos, não são só só infelizes e lamentáveis, são a expressão do novo riquismo piroso que lhe vai na alma. Mais ainda, é parecido a este Governo, no fato, na atitude, no reformismo brutal.
Será indiscutível o talento do sr. Berardo no jogo bolsista, a aspirar mais biliões para a sua voraz e sempre insatisfeita algibeira, mas vê-lo a imprimir a sua falta de elegância num grande clube é triste. Não é só o Benfica que foi vilipendiado, foram todos os jogadores com mais de 30 anos, e por extensão todos os praticantes de futebol e os que gostam de ver jogar. Porém, este atestado de senilidade por ele passado vira-se contra o mesmo. Dá sempre que pensar quando vemos as Hidras de Salerno que acabam mordidas pelas suas próprias cabeças. Cresce-lhes forte e simbólica, a papada, sinal da fatídica batata mole por cima da língua e do pensamento.
A colecção de arte do sr. Berardo, se bem que representativa de artistas ditos contemporâneos e decadentes como o costureiro de latas de tomate Warhol, tem na sua maioria peças de 3a escolha e é de uma indigência senil. É de facto uma colecção de terceira idade, que envelheceu à velocidade da luz, e que o Estado Português, débil criatura, forçado pelos triliões do aventesma Berardo foi forçado a comprar, depois do mesmo, chantagisticamente, ter ameaçado que a venderia para o estrangeiro. Um daqueles sátrapas árabes dos Emirados em cujo sangue corre petróleo, infelizmente para nós, não comprou a dita colecção.
O sr. Berardo, percebe-se imediatamente, é a encarnação do novo piroso, do novo rico recente, estilo bulldozer, com declarações bombásticas e radicais. De repente, tornou-se o dono do Benfica e daquela língua de trapos começaram a sair declarações de racismo etário em relação à grande figura desportiva e humana que é Rui Costa.
Este, sempre que jogou na época transacta deu um ar da sua graça, inteligência táctica e presença no campo. Sempre que jogou o Benfica jogou melhor, com mais talento. Eu, sportinguista convicto, mas não faccioso, gosto de ver o Benfica a jogar no seu melhor, e Rui Costa faz parte desse jogar melhor. Imprime uma subtileza, um toque próprio e tem uma visão de jogo que só os grandes jogadores possuem.
As declarações do sr. Berardo que de um dia para o outro apareceu, invasivamente, como dono do Benfica, a querer alterar tudo e todos, não são só só infelizes e lamentáveis, são a expressão do novo riquismo piroso que lhe vai na alma. Mais ainda, é parecido a este Governo, no fato, na atitude, no reformismo brutal.
Será indiscutível o talento do sr. Berardo no jogo bolsista, a aspirar mais biliões para a sua voraz e sempre insatisfeita algibeira, mas vê-lo a imprimir a sua falta de elegância num grande clube é triste. Não é só o Benfica que foi vilipendiado, foram todos os jogadores com mais de 30 anos, e por extensão todos os praticantes de futebol e os que gostam de ver jogar. Porém, este atestado de senilidade por ele passado vira-se contra o mesmo. Dá sempre que pensar quando vemos as Hidras de Salerno que acabam mordidas pelas suas próprias cabeças. Cresce-lhes forte e simbólica, a papada, sinal da fatídica batata mole por cima da língua e do pensamento.
2 Comments:
Entretanto Rui Costa respondeu à altura!
Pois foi. Rui Costa além de jogar bem sabe falar bem. Espero que jogue pelo menos ainda mas um ano e depois poderia dar talvez um bom treinador?
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