A ARTE DE CAVALGAR UM ESQUELETO LITERÁRIO
Tem a sua piada ouvir o nosso PR, cujo português precisa de séculos de terapia da fala para chegar ao aceitável, recomendar que as gerações futuras leiam Aquilino. Também se podia recomendar que ao mesmo tempo houvesse uma cadeira chamada Dicionário Ribeiro para as gerações futuras, cada vez mais urbanizadas lerem AR, que esmaltava o seu estilo de ruralismos.
Tem igualmente piada ver e ouvir Bustos Soleníssimos, Figuras de Topo, VIPS da República do mais mainstream e convencional que há, numa sessão solene, com a GNR atrás, de penacho e uniforme de gala (a GNR, recorde-se, contra a qual Aquilino escreveu páginas viperinas. cf. Quando os Lobos Uivam) e ouvir vangloriar a "rebeldia" de Aquilino, e a sua atitude anti-sistema.
Por estas e por outras o país entra em dissonância cognitiva. Como diz Porkêra num SMS vibratório, o homem detestava a GNR e agora lá estão os gajos de penacho e espada desembainhada a fazer-lhe continência. São masokas ou quê?
Tem igualmente piada ver e ouvir Bustos Soleníssimos, Figuras de Topo, VIPS da República do mais mainstream e convencional que há, numa sessão solene, com a GNR atrás, de penacho e uniforme de gala (a GNR, recorde-se, contra a qual Aquilino escreveu páginas viperinas. cf. Quando os Lobos Uivam) e ouvir vangloriar a "rebeldia" de Aquilino, e a sua atitude anti-sistema.
Por estas e por outras o país entra em dissonância cognitiva. Como diz Porkêra num SMS vibratório, o homem detestava a GNR e agora lá estão os gajos de penacho e espada desembainhada a fazer-lhe continência. São masokas ou quê?
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