CORES
O rubro em Portugal existe um pouco na bandeira e muitíssimo nas paixões, mas é um rubro-sombra, porque se preza a discrição e ambivalência.
O amarelo é uma cor que fica bem no Algarve e no Alentejo e nas olheiras dos yuppies
O vermelho: nunca vi uma casa vermelha diante do mar
O azul do mar foge de ser diáfano quando por cima passam as gaviotas da tempestade. O azul do cérebro, no entanto, é o grandae Azul Invisível
O verde devia ser apenas uma sílaba
O cinza é uma cor que interroga o negro e perde-se sem fim no branco
O castanho remove montanhas
O cor de rosa desaparece nos naufrágios e é temido pelos testículos pobres
O violeta vem no orgasmo nocturno
Há cores que vem, outras que vão: as que ficam são todas neutras
O homem de cor neutra tem paixões cinza com frequência
O amarelo é uma cor que fica bem no Algarve e no Alentejo e nas olheiras dos yuppies
O vermelho: nunca vi uma casa vermelha diante do mar
O azul do mar foge de ser diáfano quando por cima passam as gaviotas da tempestade. O azul do cérebro, no entanto, é o grandae Azul Invisível
O verde devia ser apenas uma sílaba
O cinza é uma cor que interroga o negro e perde-se sem fim no branco
O castanho remove montanhas
O cor de rosa desaparece nos naufrágios e é temido pelos testículos pobres
O violeta vem no orgasmo nocturno
Há cores que vem, outras que vão: as que ficam são todas neutras
O homem de cor neutra tem paixões cinza com frequência
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