Dêem-me uma confusão de pássaros, não de palavras. Com revoadas de abelhas e vespas e o belo ferrão do sol nascente, sem pontes de pesadelo e tragam-me as arcadas sidéreas, em vez das coisas práticas.
E para o fim de tarde levantem as velas dos juncos para que entre elas possamos ver os escarlates opiados do sol que morre, enchendo de sangue o canto rouco dos sapos e o rosa perigoso dos últimos flamingos.
Imagem: janela de Hundertwasser
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