somos um país de invertidos tristes, com tomates de empréstimo, vindos em download da europa moderna e desenvolvida (sonho erótico recorrente do PM) e agora com a catanada da ministrélia da Educastração, uma gaja pirosa, que não tem lábios, vamos ficar ainda com menos aptidões musicais.
veja-se a catanada em tripla dose que a excelentíssima surda deseja vibrar no Conservatório Nacional, que tanto tem feito em mais de 180 anos de actividade em prol da luta contra a surdez musical:
veja-se a catanada em tripla dose que a excelentíssima surda deseja vibrar no Conservatório Nacional, que tanto tem feito em mais de 180 anos de actividade em prol da luta contra a surdez musical:
Adeus à Música?
AGORA QUEREM ACABAR COM O CONSERVATÓRIO NACIONAL *
Já se suspeitava, mas agora é público: o Ministério da Educação quer mesmo acabar com a Escola de Música do Conservatório Nacional.
Se depender do Governo, a instituição de quase 180 anos, que já nos deu Maria João Pires, Bernardo Sassetti e tantos outros, tem os dias contados.
Já não se trata de destruí-la devagarinho, como até aqui – deixando-a cair aos bocados, com o órgão do século 18 a deteriorar-se ou o Salão Nobre quase a ruir sobre a plateia.
Desta vez, a Ministra quer fazer o serviço de uma só vez. Com três golpes tão rápidos e certeiros que, espera ela, ninguém vai sequer perceber o que se passa.
O primeiro golpe é acabar com os Cursos de Iniciação. Crianças dos 6 aos 9 anos de idade vão deixar de ter acesso às 6 horas semanais de instrumento, orquestra, formação musical, coro e expressão dramática hoje ministradas pelo Conservatório.
O segundo golpe é matar o Ensino Articulado. Adolescentes com talento musical já não poderão conciliar a formação artística de alto nível do Conservatório com a frequência às outras matérias da sua escola habitual. Quem quiser ser músico, a partir de agora, tem que decidir profissionalizar-se aos 10 anos de idade – sem poder voltar atrás.
Por fim, o golpe de misericórdia é dar cabo do Ensino Supletivo – o regime que tem formado, ao longo dos anos, a maior parte dos músicos portugueses. De Alfredo Keil a Pedro Abrunhosa, passando por centenas e centenas de outros.
Sem músicos, sem público educado para a música, já se vê o que a Ministra pretende: reduzir-nos ao silêncio.
Mas você não vai aceitar, pois não?
No dia 11 de Fevereiro, o Conservatório será visitado pela comissão nomeada pelo Ministério para aplicar estes 3 golpes ao ensino da música. Querem fazê-lo à boa moda deste Ministério: rápida e discretamente, como um facto consumado.
Contamos consigo para recebê-los com música. E com muito barulho.
Segunda feira, dia 11 de Fevereiro, às 10 da manhã, junte-se ao Coro de Protestos do Conservatório Nacional. Se é músico, traga o seu instrumento. Se é pai de aluno, traga os seus filhos (sabemos que o dia é mau e a hora incómoda, mas ficar sem o Conservatório ainda seria pior). Se é um simples amante da música, traga a sua voz.
Vamos gritar tão afinados que até a Ministra, que faz o género surda, vai ter que ouvir.
Passe esta mensagem adiante. Dê um lamiré aos amigos, aos outros pais de alunos, àquele primo jornalista, aos colegas de orquestra ou da banda. E não falte. Vamos salvar enquanto é tempo a Escola de Música do Conservatório Nacional.
*mensagem recebida através de e-mail.
Se depender do Governo, a instituição de quase 180 anos, que já nos deu Maria João Pires, Bernardo Sassetti e tantos outros, tem os dias contados.
Já não se trata de destruí-la devagarinho, como até aqui – deixando-a cair aos bocados, com o órgão do século 18 a deteriorar-se ou o Salão Nobre quase a ruir sobre a plateia.
Desta vez, a Ministra quer fazer o serviço de uma só vez. Com três golpes tão rápidos e certeiros que, espera ela, ninguém vai sequer perceber o que se passa.
O primeiro golpe é acabar com os Cursos de Iniciação. Crianças dos 6 aos 9 anos de idade vão deixar de ter acesso às 6 horas semanais de instrumento, orquestra, formação musical, coro e expressão dramática hoje ministradas pelo Conservatório.
O segundo golpe é matar o Ensino Articulado. Adolescentes com talento musical já não poderão conciliar a formação artística de alto nível do Conservatório com a frequência às outras matérias da sua escola habitual. Quem quiser ser músico, a partir de agora, tem que decidir profissionalizar-se aos 10 anos de idade – sem poder voltar atrás.
Por fim, o golpe de misericórdia é dar cabo do Ensino Supletivo – o regime que tem formado, ao longo dos anos, a maior parte dos músicos portugueses. De Alfredo Keil a Pedro Abrunhosa, passando por centenas e centenas de outros.
Sem músicos, sem público educado para a música, já se vê o que a Ministra pretende: reduzir-nos ao silêncio.
Mas você não vai aceitar, pois não?
No dia 11 de Fevereiro, o Conservatório será visitado pela comissão nomeada pelo Ministério para aplicar estes 3 golpes ao ensino da música. Querem fazê-lo à boa moda deste Ministério: rápida e discretamente, como um facto consumado.
Contamos consigo para recebê-los com música. E com muito barulho.
Segunda feira, dia 11 de Fevereiro, às 10 da manhã, junte-se ao Coro de Protestos do Conservatório Nacional. Se é músico, traga o seu instrumento. Se é pai de aluno, traga os seus filhos (sabemos que o dia é mau e a hora incómoda, mas ficar sem o Conservatório ainda seria pior). Se é um simples amante da música, traga a sua voz.
Vamos gritar tão afinados que até a Ministra, que faz o género surda, vai ter que ouvir.
Passe esta mensagem adiante. Dê um lamiré aos amigos, aos outros pais de alunos, àquele primo jornalista, aos colegas de orquestra ou da banda. E não falte. Vamos salvar enquanto é tempo a Escola de Música do Conservatório Nacional.
*mensagem recebida através de e-mail.
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