"UN CONNARD TÊTU"
Durão Barroso, o Cherne, devido aos seus olhos globulosos, uma boca piscífera, e ao seu aspecto de cardeal florentino entre o venenoso e o diplomático, foi classificado de "connard têtu" por um chefe de Estado. Ora só os franceses e os belgas aplicam essa expressão. Portanto o chefe de estado que assim o obsequiou só pode ter sido o Rei dos Belgas ou o Presidente Chirac. O rei - noblesse oblige - parece altamente improvável que o tenha dito, mas é sabido que Mr. Chirac não tinha papas na língua para definir os seus pares.
A expressão não é nada amável. É mesmo do pior possível. Comparativamente falando, chamar-lhe Cherne é quase simpático e carinhoso, é assim que passará para a História. Mas chamar-lhe connard já é outra coisa mais grave. É a artilharia pesada da desconsideração absoluta. Vejamos o dicionário para refrescar:
con (n.)
con (n.) (familier)
crétin, idiot, imbécile, nigaud, sot, âne (PejArgPop, figuré), B.O.F. (figuré, Sigle), baudet (figuré), béjaune (figuré), benêt (PejArgPop), cloche (PejArgPop), corniaud (familier, figuré), cornichon (familier, figuré), couillon (familier), cruche (PejArgPop, figuré), grand dépendeur d'andouilles (vieux), twit (Canada Franco)
con (n.m.) (argotique;vulgaire)
foufoune, sexe féminin, vulve, berlingot (argotique), chagatte (PejArgPop), chatière (argotique), divertissoire (argotique), écu (argotique), frifri (argotique), losange (familier, figuré), mimi (familier), minette (familier), minou (familier), minouche (familier), moule (argotique, populaire), salle des fêtes (argotique), trou (argotique), zézette (familier), zigouigoui (argotique), zizi (familier)
con (nominal)
aberrant, ballot, benêt, bêta, bête, chatte, conard, couillon, crétin, cul, emmanché, idiot, imbécile, niais, sexe, sot, vulve
Ou seja, uma tradução possíivel de "connard têtu" seria um Imbecil Teimoso ou um Cretino Teimoso.
DE JEAN QUATREMER, Coulisses de Bruxelles
Durant la campagne référendaire française de 2005, il (Durão Barroso) brilla par ses nombreuses gaffes, notamment en défendant bec et ongles le projet de directive « services », dite Bolkestein, refusant d’en modifier l’essence. Il fallut un Conseil européen, en mars 2005, pour qu’enfin il accepte d’envisager une « remise à plat ». « Un connard têtu », me lâcha même en privé un chef de gouvernement agacé par tant d’inconséquence. Pendant la campagne irlandaise de 2008, c’est au contraire son silence qui a frappé. Alors que les mensonges se multipliaient, la Commission a refusé d’intervenir dans le débat pour rétablir la vérité.
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