Ponho um pé diante do outro.
Ponho um olho diante do outro.
Ponho um corno diante do outro.
Assim o Minotauro simula que é um Unicórnio,
e este simula que é um bípede, míope,
com dois stents nas coronárias
e two cents na conta bancária.
A vida é bela, mesmo assim amarela
e enevoada.
Depois ponho uma cabeça diante da outra,
e escondo-me atrás de montes de cabecismo,
doutrina estética que divulgarei em Cuba.
Porei um coração diante do outro,
Uma veia diante da outra.
Nada como as transparências sanguíneas
Que ensinei a Rembrandt, farto do chiaro-oscuro.
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