OS GATOS TEM OS SEGREDOS DE MATISSE
E agora que me preparava para escrever sobre o Plaxo, o Facebook e o Twitter e a nova webcracia atravessou-se no caminho a fita métrica extensível do ALVESS.
Personagem discretíssimo, antes de morrer abriu a boca para dizer: falta só um milímetro.
O seu nome banal e surpeendente ALVESS encerrava e abria a sua obra. Não seria uma simples obra plural, seria multiplural, evasiva, supremamente irónica - de uma ironia desconhecida em Portugal - aquela que se serve gelada, sem sarcasmo opinativo pelo meio.
E agora levaram-no os anjos com cara de tubarão. Porque ele viu como um colt 45, com a rapidez com que Clint Eastwood o sacava e viveu cheio de golpes de rins como o melhor dos UPAE (Único Puglilista Absolutamente Esqueleto=
Tal como Ducasse, grande pepino ártico com o dorso mulitfacetado por lâminas de Iboga (curiosa planta...), ALVESS em vida já tinha milhares de orfãos e preparava-se para deixar Portugal mais perto da Atlântida - enfim de uma certa luz persistente da Atlântida que ainda circula em pura transgressão, apesar do socialismo e dos últimos freudianos.
Etiquetas: Modern Art. New and Old Freudians. Epistemological Stalkers