O inventor e o ventor: questionando o ouro
O inventor do ouro como padrão para as trocas tinha umas luzes de física prática - o ouro é estável, não cria mofo, o seu período de desintegração é lentíssimo, a sua densidade altíssima - além disso, fundido - é infinitamente moldável, como Proteu, adopta todas as formas. Eis um material-rei, resistente, inquebrável, duradouro, metamórfico, estável e, luzente, emite um brilho que agrada ao olhar.
Não se pode dizer que tenha sido mal escolhido. Mas interessa-me muito mais a história do ouro antes de ele ser padrão monetário e símbolo do poder.
Estrabão conta que nas duas margens do Tejo havia ouro, depositado naturalmente.
Um autor de Sci-Fi afirmava que a terra era dos únicos planetas do sistema solar que tinha ouro e, por conseguinte, ávidos ETs vinham procurá-lo - não como elemento monetário mas como remédio, ou como um dos elementos imprescindíveis para confeccionar um elixir da imortalidade.
Claro que o ouro existente, de forma natural nas duas margens, induzia um brilho peculiar. Uma pessoa imaginativa pode revisualizar uma Lisboa antes das eras comerciais submergidas na ideologia do padrão ouro. Antes dessas eras comerciais o ouro na sua inocência repousava entre as areias das duas margens. O navegador que entrasse pela barra veria um rio dotado de uma luminosidade bem diferente.
(A contínua perda de luminosidade da matéria = desenvolvimento)
(ou pelo menos ao conceito degradado de desenvolvimento cuja aplicação prática atrasa e empobrece singularmente os nossos dias)
Reinventor do ouro, em construção.
Não se pode dizer que tenha sido mal escolhido. Mas interessa-me muito mais a história do ouro antes de ele ser padrão monetário e símbolo do poder.
Estrabão conta que nas duas margens do Tejo havia ouro, depositado naturalmente.
Um autor de Sci-Fi afirmava que a terra era dos únicos planetas do sistema solar que tinha ouro e, por conseguinte, ávidos ETs vinham procurá-lo - não como elemento monetário mas como remédio, ou como um dos elementos imprescindíveis para confeccionar um elixir da imortalidade.
Claro que o ouro existente, de forma natural nas duas margens, induzia um brilho peculiar. Uma pessoa imaginativa pode revisualizar uma Lisboa antes das eras comerciais submergidas na ideologia do padrão ouro. Antes dessas eras comerciais o ouro na sua inocência repousava entre as areias das duas margens. O navegador que entrasse pela barra veria um rio dotado de uma luminosidade bem diferente.
(A contínua perda de luminosidade da matéria = desenvolvimento)
(ou pelo menos ao conceito degradado de desenvolvimento cuja aplicação prática atrasa e empobrece singularmente os nossos dias)
Reinventor do ouro, em construção.
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