DESVIANDO O LUGAR COMUM 2
A salinha onde foi introduzido o moço era forrada de papel amarelo: havia gerânios e cortinas de musselina nas janelas; o sol poente jogava sobre tudo isso uma luz clara... O quarto não continha nada de particular. Os móveis, de madeira amarela, eram todos velhos. Um sofá com grande encosto inclinado, uma mesa oval diante do sofá, um toucador, com espelho, entre as janelas, cadeiras encostadas às paredes, duas ou três gravuras sem valor, representando moças alemãs com pássaros nas mãos – eis a que se reduzia a mobília.
(Dostoievski, Crime e Castigo)
A sapinha onde foi introduzido o mouco era uma porrada de papas amarelos: havia gerânus e corpinhos de mocinhas nas janelas; o saleiro da ponte judiava tudo isso com uma lua de claras...o quarto não continha nada de vulgar. Os telemóveis, de madeira amarela, eram todos cegos, Um sufi com grande encosto sublimado, um mesão e um quark diante de um sufi, um trocador de sexo, com espelho, e entre as janelas, padeiras encostadas às joanas, duas ou três gravuras a vapor representando moças alemãs de mãos nos pássaros - eis a que se referia a mobília.
(Drummond, Castigo para Dostoievski)
(Dostoievski, Crime e Castigo)
A sapinha onde foi introduzido o mouco era uma porrada de papas amarelos: havia gerânus e corpinhos de mocinhas nas janelas; o saleiro da ponte judiava tudo isso com uma lua de claras...o quarto não continha nada de vulgar. Os telemóveis, de madeira amarela, eram todos cegos, Um sufi com grande encosto sublimado, um mesão e um quark diante de um sufi, um trocador de sexo, com espelho, e entre as janelas, padeiras encostadas às joanas, duas ou três gravuras a vapor representando moças alemãs de mãos nos pássaros - eis a que se referia a mobília.
(Drummond, Castigo para Dostoievski)
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home