Os guerreiros da solidão
o nosso rosto nunca é um relógio, é a própria essência do tempo, e essa, não se contabiliza. Mas raros são os que chegam a ter um rosto da cor do seu tempo e mais raros os que conseguiram inscrever-se em todo o tempo a todo o tempo.
Seja como for, há sem dúvida rostos que nos fitam desde um lugar inteiro, o da plena atenção.
Seja como for, há sem dúvida rostos que nos fitam desde um lugar inteiro, o da plena atenção.
3 Comments:
Muito estimado Drummond!
Que bom ter regressado, sabe-se lá, de que perigos e desafios! E voltou com toda essa alegria que lhe própria de espadeirar à direita e à esquerda.
O problema do nosso tempo é que já quase ninguém se importa com o rosto. Não falo de cosmética mas daquela velha expressão "perder a face" que implica que ela lá esteja, aberta e limpa.
Na maioria dos casos, já não há rostos que segurem as máscaras. E confrontamo-nos com a ostensiva fealdade de quem dorme bem sem escrúpulos.
SN
Caro Cata-rãs,
Obrigado por estar atento a este pequeno blog. Espadeirar? Uso mais a fisga e a flóber e vou ver se me transformo de vez numa Amanita Muscaris.
Um prazer vê-lo (vê-la?)por aqui.
Miguel
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