AFORISMOS LUSOS, ou aforisminhos
Em Portugal tudo o que começa de forma clara, em breve fica Oblíquo, antes de se tornar eternamente Chato.
Assim o nosso sucesso faz mal aos outros.
A nossa indiferença ao Outro - não ao Outro sociológico, mas ao palpável, íntimo Outro, o nosso cão, mulher, filho - não faz diferença ao Outro.
Para chegar ao Castelo da Fantasia tem que se saber fintar o demónio da Irrealidade.
Mais vale inventar um demónio novo do que suportar um antigo. Eis porque mudamos de primeiros-ministros com frequência.
NOTA: Mas este aforismo é altamente instável e depressa se inverte, sem que cause mossa, em : mais vale suportar um demónio antigo do que inventar um novo. Eis porque de vez em quando temos uma ditadura.
E assim vamos, ou governos moles, de "consensos" (como dizia o obeso M-Soares) para ter Crédito bancário, ou ditaduras, para nos impor a Ordem e a Moral.
Quando um político jura, mente. Quando mente, jura.
Os maiores fazedores de promessas são os políticos que querem chegar ao Poder.
Prometer o Paraíso é uma forma de nos manter no Inferno.
Proposta patafísica:
Caviar e champanhe para as massas, já!
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