O GOLF
Portugal troca os seus pinhais e paisagens por campos de golf. Com boa parte das praias do Incaracterístico e Paranóico Algarve já enlatadas, entretanto a próxima vítima é o Litoral Alentejano.
Mais um projecto megalómano: uma Aldeia Turística de "Cólidade" na Comporta foi anunciado, ou melhor dito, foi berbigado por ministros. O novo berbigão turístico, abençoado pela Autarquia de Grândola: terá o Inevitável Campo de Golf. Para os ministros deslumbrados, irmãos em espírito dos autarcas pirosos, o Golf é sinónimo de modernidade, de civilização, de chic. O Golf é sinónimo de "cólidade".
E lá vai arrancar de raíz mais um novo massacre à natureza: um projecto turístico. Lá virá a marina, a talassoterapia, e o arranca-pêlos-do-cu doutro Centro Comercial.
Entretanto há tanta verba para tanto projecto mas não há dinheiro para comprar um avião anti~fogos como deve ser, nem há dinheiro para limpar as últimas florestas. O futuro radiante do país turístico do engenheiro que é mas não é adivinha-se: mais campos de golf (que paradoxalmente diminuem o número de desportistas), mais marinas (que paradoxalmente diminuem o numero de marinheiros), mais hóteis de luxo (que nada paradoxalmente fazem aumentar o preço dos terrenos e das casas), e mais cuzinho e pernas abertas ao Turista, o único cidadão deste país de sopeiros e de sopeiras.
Mais um projecto megalómano: uma Aldeia Turística de "Cólidade" na Comporta foi anunciado, ou melhor dito, foi berbigado por ministros. O novo berbigão turístico, abençoado pela Autarquia de Grândola: terá o Inevitável Campo de Golf. Para os ministros deslumbrados, irmãos em espírito dos autarcas pirosos, o Golf é sinónimo de modernidade, de civilização, de chic. O Golf é sinónimo de "cólidade".
E lá vai arrancar de raíz mais um novo massacre à natureza: um projecto turístico. Lá virá a marina, a talassoterapia, e o arranca-pêlos-do-cu doutro Centro Comercial.
Entretanto há tanta verba para tanto projecto mas não há dinheiro para comprar um avião anti~fogos como deve ser, nem há dinheiro para limpar as últimas florestas. O futuro radiante do país turístico do engenheiro que é mas não é adivinha-se: mais campos de golf (que paradoxalmente diminuem o número de desportistas), mais marinas (que paradoxalmente diminuem o numero de marinheiros), mais hóteis de luxo (que nada paradoxalmente fazem aumentar o preço dos terrenos e das casas), e mais cuzinho e pernas abertas ao Turista, o único cidadão deste país de sopeiros e de sopeiras.
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