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2007-05-21

É DE SER ÍNDIO QUE EU FALO























assimétrico ao instante
como me podem ouvir?
falo de tão longe
depois da linguagem

depois de como um fauno moderno
com casco, caneta, proveta, revólver
e alucinações exactas
ter calcinado a paisagem das sílabas
descrevi a curva de Gauss das sibilas

e entrei nas passagens herméticas





2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Como tem passado o poeta Drummond?
Aqui vos saúda o cata rãs, peço desculpa pela ausência, a minha rã dilecta sofreu uma inflamação oftálmica, em virtude de se ter comovido com o abate dos plátanos no Campo Pequeno. Ficou inconsolável, porque quando era pequena, no regresso dos passeios aos lagos da Gulbenkian, onde se encontram algumas primas, encontrou o Ramos Rosa e ouviu-o celebrar o verde e a sombra daquelas árvores magníficas. Abatem-se as árvores, abatem-se as memórias.
Já viu aquele cartaz do Colombo que diz não existirem Unicórnios, para logo a seguir afirmar que tudo o o podemos desejar existe no Centro Comercial? Isto é o que eles queriam!
Eu quando olho a minha rã viajo ao Amazona e não desejo senão lá estar.
Um brinde aos faunos e um grande abraço para si caro Drummond!
Genial o seu texto escrito só com s, e tantos outros que podemos ler no seu blog.

1:11 da tarde  
Blogger Miguel Drummond de Castro said...

Obrigado, cata-rãs pela visita. Como Camões estou zarolho, como Zarco estou zarco. Estou zarolho e zarco com o que se passa em Portugal. Nunca pensei ver o salazarismo duas vezes, nem ver Lisboa tão destruída, sem ninguém que a atenda.
Não quero no entanto enfileirar no coro dos Jeremias.

Esse centro Comercial que diz que os unicórnios não existem parece a Ministra da Educação, a sinistra Rodrigues, que não tem lábios.

Obrigado pelos comentários. É por leitores como o-a Cata que este blog continua, senão já tinha fechado a botica. Isto aqui é um banco de jardim com vista sobre tudo, e uma botica.

Plantemos as nossas árvores por toda a parte. Entretanto, também podemos ser venenosos, ter fel na boca e um coração de puros ferrões construído para guardar o mel dos rios vivos.

12:13 da manhã  

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