O patrocinador da marca Allgarve, o ministro com ar de cara apagada a borracha, o nóvel Pinho deu-nos ontem esta pérola:
O tipo de turistas que nos interessa atrair não é definitivamente o turista de massas
Existe de facto o turismo de massas, mas o turista de massas não quer dizer nada. É pura e simplesmente mau português ou então é calão. Sendo massas em calão = dinheiro, pilim, money, érios, a única coisa que "turista de massas" quer dizer é turista rico, aquele tipo que a conceptuologia pasteurizada chama turista de classe média alta.
Que é o que interessa ao Pinho atrair. Mas a sua frase, mais uma que declara o seu alto génio literário, diz que ele não quer defintivamente o turista de massas, ou seja o turista de classe média alta.
Além desta pérola, O ministro quer um Allgarve que vá além do mar e sol, (pobres coisas primitivas, pacóvias, simplistas) e mais declara o preclaro ministro (as seguintes palavras de ordem) :
"Mar, sol, golfe, cultura, congressos. É essa imagem transversal que se pretende passar".
Mais golfe para o turista de cálidade! Afasta-te Zé com o teu farnel, donde sai em vias de extinção um belo pernil de presunto: não podes mais assentar arraiais no futuro Allgarve. O teu garrafão de 5 litros espetado na areia da praia doravante é obsceno. Para onde irás chupar a espinha da sardinha e cuspir o queimado do pimento assado?
De facto um congresso transversal ao golfe é moderno, desenvolvido, passa à história. A imagem de cultura transversal ao mar deve ser psicicultura dentro de um congresso.
Estas imagens transversais do ministro tem passadeira para mais uma dúzia de hóteis ligados a campos de golfe.
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