OS ROTUNDOS 63% - Abstenção ou Abs tesão?
Os números mais expressivos da campanha eleitoral: os rotundos 63% da abstenção. A indicação clara que os lisboetas se desinteressaram da sua cidade e dos partidos.
Notar ainda: a morte anunciada e o consequente funeral do CDS. Portas, cheio de rugas, envelheceu. Numa só noite é ejectado para fora do carro de glória com que sonhava. O seu papel de concentrar a melhor oposição a Sócrates cai por terra. Com uma equipa toda ela entrada em stress pós-traumático terá ele que fazer o seu próprio delete. Como os mártires e os anacoretas vai agora para retiro no deserto: fazer a sua reflexão. De facto, há imenso a reflectir. A ruga está velha, a equipe em rigor mortis, o Cadáver do partido já antes de morrer fedia.
Corolário: vitória colateral do Éme Mendes, que retoma o seu lugar de chefe da oposição, vasgamente eclipsado pelo acte-divers (acte divers e não fait-divers. Consultem o Littré) de Portas se ter posto nos bicos dos pés. Foi irreflectido. Os anões tem uma base de sustentação admirável. Custa a derrubar um anão. E se cai nunca cai de muito alto.
Outra nota (esta das notas...peguei o tique do Marcelo Rabello de Sousa. Nada de piadas fáceis, é assim que se escreve arcaicamente Rebelo) . A entrada em pré-coma do PSD. O forcing de Negrão que serviu de bode expiatório aos cismas internos do PSD não deu resultado. Apertou a mão a mais terceiro-idosos do que os outros candidatos, ficou sem mãos, sem votos. Com uma das piores votações de sempre do PSD sobre a cabeça. Foi crucificado nessa mesma noite pelos notáveis do seu partido.
Corolário: Negrão que era vereador em Setúbal agora é vereador em Lisboa. Progresso na carreira. Ascenção? Setúbal à beira de ser comprada por uma Cimenteira vai-se projectar no mundo, por isso não arriscamos uma opinião.
A acentuação das práticas salazaristas do PS : agora sem maquilhagem nenhuma, de forma atabalhoada (que denota o desespero) recurso a provincianos do Alandroal e de Cabeceiras de Basto para compor a moldura humana diante das câmaras. O fachadismo em todo o seu esplendor. O PS anémico, não mobiliza. Não tem jovens ao seu lado. Tornou-se uma União Nacional. Sócrates-Botas, Costa - Salvação Barreto.
António Costa bem abriu as buzinas no seu discurso de vencedor a proclamar o seu programa em 10 pontos. (que não diz como se resolverá a crise financeira da Câmara).
Cá fora, no Carro de Triunfo (uma camião enorme transformado em placo, lembrava aqueles carrões de Glória do FCP) embora aplaudido pelo Alandroal e Cabeceiras de Basto, Costa está só diante de uma Lisboa indiferente. Uma fraca vitória, meio derrota meio vitória. Com a aclamação popular mais caricata de todas as eleições da Câmara de Lisboa.
Corolário: Pedroso por pessoa interposta conquista o poder. Haverá casamentos gays no dia de S.António. O Bispo vai barafustar mas dá-se-lhe um espaço frente ao rio para fazer uma capela para os navios de cruzeiro poderem ficar sossegados em condómino turístico e o bispo amocha. Há que ser pragmático. Provavelmente também lá estará na inauguração de um campo de golpe na Portela. Para o turismo de excelência do ministro Pinho.
Ilacções a tirar: sem convicções, indiferentes, amolecidos, os lisboetas abandonam a cidade a políticos ectoplasmas. Abstenção ou abs tesão?Notar ainda: a morte anunciada e o consequente funeral do CDS. Portas, cheio de rugas, envelheceu. Numa só noite é ejectado para fora do carro de glória com que sonhava. O seu papel de concentrar a melhor oposição a Sócrates cai por terra. Com uma equipa toda ela entrada em stress pós-traumático terá ele que fazer o seu próprio delete. Como os mártires e os anacoretas vai agora para retiro no deserto: fazer a sua reflexão. De facto, há imenso a reflectir. A ruga está velha, a equipe em rigor mortis, o Cadáver do partido já antes de morrer fedia.
Corolário: vitória colateral do Éme Mendes, que retoma o seu lugar de chefe da oposição, vasgamente eclipsado pelo acte-divers (acte divers e não fait-divers. Consultem o Littré) de Portas se ter posto nos bicos dos pés. Foi irreflectido. Os anões tem uma base de sustentação admirável. Custa a derrubar um anão. E se cai nunca cai de muito alto.
Outra nota (esta das notas...peguei o tique do Marcelo Rabello de Sousa. Nada de piadas fáceis, é assim que se escreve arcaicamente Rebelo) . A entrada em pré-coma do PSD. O forcing de Negrão que serviu de bode expiatório aos cismas internos do PSD não deu resultado. Apertou a mão a mais terceiro-idosos do que os outros candidatos, ficou sem mãos, sem votos. Com uma das piores votações de sempre do PSD sobre a cabeça. Foi crucificado nessa mesma noite pelos notáveis do seu partido.
Corolário: Negrão que era vereador em Setúbal agora é vereador em Lisboa. Progresso na carreira. Ascenção? Setúbal à beira de ser comprada por uma Cimenteira vai-se projectar no mundo, por isso não arriscamos uma opinião.
A acentuação das práticas salazaristas do PS : agora sem maquilhagem nenhuma, de forma atabalhoada (que denota o desespero) recurso a provincianos do Alandroal e de Cabeceiras de Basto para compor a moldura humana diante das câmaras. O fachadismo em todo o seu esplendor. O PS anémico, não mobiliza. Não tem jovens ao seu lado. Tornou-se uma União Nacional. Sócrates-Botas, Costa - Salvação Barreto.
António Costa bem abriu as buzinas no seu discurso de vencedor a proclamar o seu programa em 10 pontos. (que não diz como se resolverá a crise financeira da Câmara).
Cá fora, no Carro de Triunfo (uma camião enorme transformado em placo, lembrava aqueles carrões de Glória do FCP) embora aplaudido pelo Alandroal e Cabeceiras de Basto, Costa está só diante de uma Lisboa indiferente. Uma fraca vitória, meio derrota meio vitória. Com a aclamação popular mais caricata de todas as eleições da Câmara de Lisboa.
Corolário: Pedroso por pessoa interposta conquista o poder. Haverá casamentos gays no dia de S.António. O Bispo vai barafustar mas dá-se-lhe um espaço frente ao rio para fazer uma capela para os navios de cruzeiro poderem ficar sossegados em condómino turístico e o bispo amocha. Há que ser pragmático. Provavelmente também lá estará na inauguração de um campo de golpe na Portela. Para o turismo de excelência do ministro Pinho.
A tuno filia é a paixão pelo túnel. Regozijem-se os tunófilos, os pedófilos (não esses, mas os entusiastas das passagens pedonais), e as boas gentes do Alandroal e de Cabeceiras de Basto. Quantos mais túneis virão aí? Lisboa futuro paraíso de empreiteiros? Com cidadãos tão desistentes não há cidade que se aguente. A Barreirização de Lisboa, a suburbanização de Lisboa, com uma frente Alta no Rio para navios de cruzeiro?
A OTA = espaço verde, ou seja Campo de Golfe. Esta é a minha ganda ideia para Lisboa. A minha oferenda em desagravo a Pinho-nhó: Um país de campos de golfe de Norte a Sul! Todos alinhados cantando e saudando a bandeira do desenvolvimento e do progresso.
Entretanto porque não fazer um parking no Rio Tejo? Bastava cimentar aquela porcaria toda. Evitava fazer mais pontes ou túneis.
Conclusio: As cimenteiras ganharam em Lisboa tal como em todo o país. O yeah!
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