/* PRIVILÉGIOS DE SÍSIFO 反对 一 切 現代性に対して - 風想像力: OS NOSSOS REITERS

PRIVILÉGIOS DE SÍSIFO 反对 一 切 現代性に対して - 風想像力

LES PRIVILÉGES DE SISYPHE - SISYPHUS'PRIVILEGES - LOS PRIVILÉGIOS DE SÍSIFO - 風想像力 CONTRA CONTRE AGAINST MODERNISM Gegen Modernität CONTRA LA MODERNITÁ E FALSO CAVIARE SAIAM DA AUTOESTRADA FLY WITH WHOMEVER YOU CAN SORTEZ DE LA QUEUE Contra Tudo : De la Musique Avant Toute Chose: le Retour de la Poèsie comme Seule Connaissance ou La Solitude Extréme du Dandy Ibérique - Ensaios de uma Altermodernidade すべてに対して

2007-09-19

OS NOSSOS REITERS




OBSERVANDO O CREMATÓRIO DAS LETRAS NAZIONAIS constata-se que:

Estamos em Portugal na Era do Instant-Writer.
Em Portugal há agora o Instant-Peixoto (policiais sentimentais), e já havia o Instant-Viegas (policiais pré-metafísicos). (Tudo se passa na América do Sul - tendência actual dos Instant.Rewiters. Deslocalizar para o Equador ou outro banana-country digerível por uma audiência banana).

O Instant-Writer funciona lindamente em contraste com o Escritor-Vulto-e-Mane-da- República como o cabouqueiro Aquilino (O próprio a si mesmo assim se insulta), o multicentenário Urbano Tavares Rodrigues, e o Vulto do Norte, o Mário Claúdio.
Na Gaveta Superior, já parcialmente mumificado, entre o Vulto e a zona de penumbra dos Nobels, há o Instant-Spanish-Saramico, editado na Zara, 75 % de poliéster.

Para o nosso Mc-Panteão agora a disputa pela vizinhança dos ossos de Aquilino é renhida. O Urbano Tavares, ou o Suburbano Rodrigues? Terá que ser maçon visto agora os Gaspares Simões e os Prados Coelhos da política serem todos da seita do Avental.


Na foto 5 Instant-Reiters, fotografados num MegaZentrum Kumercial à espera de uma Cadaverização Gloriosa de Instant-Reiter com a finalidade de entrar no Mc-Panteão Nazional. Da esquerda para a direita, Mário Claúdio, João Aguiar, Vasco Graça Moura, Margarida Rebelo e Peixoto.
Todos confessaram: o Esqueleto Glorioso e a sua Ressureição como Ossada Nacional é a nossa maior ambição.

2 Comments:

Blogger Daniel said...

De facto, dos poetas portugueses que tenho lido, e que ainda estão vivos, só tenho visto porcaria. Mas devem ser eles muito bons, fartam-se de receber prémios. Ou será que o culto só chega ao cadáver porque não passa de um culto para cadáveres? Felizmente há excepções, mas é claro que o Mia Couto, por exemplo, nunca receberia nenhum Nobel - a verdade é que ele é bom demais para um prémio desses. Mesmo assim parece-me que quem acaba sempre por sofrer com a demência é a poesia. A prosa disfarça-se mais. Os temas preferidos dessas pessoas costumam ser ou eles próprios e a sua grandeza, ou então a sua capacidade para juntar palavras desconexas e assincopadas. Realmente quase que chego a sentir pena por não conseguir ser assim. Por isso é que ninguém dá um tostão pela poesia, e muito menos pela minha. Enfim, talvez faça como o sr. Palomar do Calvino e me mate. Não há abutre que não goste de carne fresca.

Tento aprender com os melhores, os que já morreram para o mundo e que, portanto, estão finalmente vivos para sempre. Um abraço!

8:29 da tarde  
Blogger Miguel Drummond de Castro said...

Desta vez peço à Fiama Hasse Pais Brandão (já está lá no etéreo assento...) para comentar

DA VOZ DAS COISAS


Só a rajada de vento
dá o som lírico
às pás do moinho.

Somente as coisas tocadas
pelo amor das outras
têm voz.


Ao Poeta um abraço dos Poetas Evaporados

2:18 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home