O LADO MONTANHA DO ESPELHO
Há um lado montanha do espelho a que acedem alguns pintores. Nesta cozinha que tanto podia ser no fundo de um poço como no alto da montanha celebra-se a pedra em todos os sentidos. É ela que dá estabilidade ao fogo, que afinal o sustenta e verticaliza. Num reduto penumbroso está o único habitante da cozinha, um bebé numa cama de balouço. Foi a cozinha que o urdiu? É ele que vê e concebe em sonhos a arcaria?
Enquanto o lajedo recebe a luz de fora, a janela dá para o mar, porque se trata inevitavelmente de uma cozinha submarina e litolumínica. Foi toda feita no Marão, onde cada pedra apesar de fornadas de agentes de textéis e de domadores de vacas soube resistir e conter-se numa história secreta só dada aos olhos de quem os traz em Eros.
Enquanto o lajedo recebe a luz de fora, a janela dá para o mar, porque se trata inevitavelmente de uma cozinha submarina e litolumínica. Foi toda feita no Marão, onde cada pedra apesar de fornadas de agentes de textéis e de domadores de vacas soube resistir e conter-se numa história secreta só dada aos olhos de quem os traz em Eros.
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