SONETO APÓCRIFO E MEIO MAL PARIDO
DO CONDE DE AVILLEZ MEU VIZINHO
Em Santiago do Cacém, Veneza lunática sem gôndolas,
mascaro-me de poeta falido, o que não é difícil, e acabo
no café afogado nos bagaços perdidos do Manuel da
Fonseca. Confesso que não percebo ainda o modo
de funcionamento das raparigas. Mal cheiram um
engenheiro lançam nós e péndulos? Ou transformam-se
em pêssegos? Não sou da área dos neo-realistas,
nem tenho chapéus pendurados nas chaminés de Sines.
Espio o castelo, tem lá morcegos seguríssimos a
estelas e a escorregas. Os ciprestes inspiram-me,
terei um dia descoberto o sistema das garrafinhas
com antenas? O azul um dia engoliu-me e vomitou-me:
nenhuma campa me quer - Eu acho que teria algo a dizer
Sobre as cervejas solitárias de Miróbriga, mas não digo.
DO CONDE DE AVILLEZ MEU VIZINHO
Em Santiago do Cacém, Veneza lunática sem gôndolas,
mascaro-me de poeta falido, o que não é difícil, e acabo
no café afogado nos bagaços perdidos do Manuel da
Fonseca. Confesso que não percebo ainda o modo
de funcionamento das raparigas. Mal cheiram um
engenheiro lançam nós e péndulos? Ou transformam-se
em pêssegos? Não sou da área dos neo-realistas,
nem tenho chapéus pendurados nas chaminés de Sines.
Espio o castelo, tem lá morcegos seguríssimos a
estelas e a escorregas. Os ciprestes inspiram-me,
terei um dia descoberto o sistema das garrafinhas
com antenas? O azul um dia engoliu-me e vomitou-me:
nenhuma campa me quer - Eu acho que teria algo a dizer
Sobre as cervejas solitárias de Miróbriga, mas não digo.
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