400 Creches
400 Creches Prometidas em Portugal pelo flautista de Hamelin (Sócrates) que está à frente do Estado. Este filme é uma adaptação de uma novela soviética que teve várias edições desde 1917 aos dias de hoje.
É um exercício literário distópico: numa sociedade futurista, as famílias são proibidas para apoiar a natalidade dos casais jovens, e, as crianças assim que encontradas, queimadas pelas educadoras, como se fossem uma ameaça a esta sociedade. Deste paradigma sai o título do filme 400 Creches: a temperatura a que a mente das crianças é reduzida a cinzas. A história retrata o bloguista Drummond, que começa a questionar a maneira como as coisas funcionam e o perigo representado pela famílias para o sistema de produtividade, para o Socialismo Insecto Colectivo.
in Jornal de Notícias: Porque "a melhor forma de ajudar as famílias" e apoiar a natalidade é criar instituições onde os pais "possam deixar os seus filhos", José Sócrates prometeu, esta segunda-feira, a construção de 400 creches até ao próximo ano, no âmbito da terceira fase do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais.
(Ler Programa de Parques de Concentração e de Lavagem ao Cérebro)
A medida vai permitir a criação de 18 mil vagas para crianças até aos três anos de idade, as quais deverão concentrar-se nas áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa.
(Os Grandes Aviários de Destruição e Recondicionamento das mentes Infantis)
Estas são, de resto, as "zonas onde [as creches] são mais necessárias. É aqui que temos listas de espera, é aqui que as famílias mais necessitam de ajuda", lembrou o primeiro-ministro durante a inauguração da creche e jardim de infância da Misericórdia da Trofa.
O FLAUTISTA DE HAMELIN
Há muito, muitíssimo tempo, na próspera cidade de Hamelin, aconteceu algo muito estranho: uma manhã, quando seus gordos e satisfeitos habitantes saíram de suas casas, encontraram as ruas invadidas por milhares de ratos que iam devorando, insaciáveis, os grãos dos celeiros e a comida de suas bem providas despensas. Ninguém conseguia imaginar a causa de tal invasão e, o que era pior, ninguém sabia o que fazer para acabar com tão inquietante praga. Por mais que tentassem exterminá-los, ou ao menos afugentá-los, parecia ao contrário que mais e mais ratos apareciam na cidade. Tal era a quantidade de ratos que, dia após dia, começaram a esvaziar as ruas e as casas, e até mesmo os gatos fugiram assustados. Ante a gravidade da situação, os homens importantes da cidade, vendo perigar suas riquezas pela voracidade dos ratos, convocaram o conselho e disseram: Daremos cem moedas de ouro a quem nos livrar dos ratos. Pouco depois se apresentou a eles um flautista taciturno, alto e desengonçado, a quem ninguém havia visto antes, e lhes disse: "A recompensa será minha. Esta noite não haverá um só rato em Hamelin". Dito isso, começou a andar pelas ruas e, enquanto passeava, tocava com sua flauta uma melodia maravilhosa, que encantava aos ratos, que iam saindo de seus esconderijos e seguiam hipnotizados os passos do flautista que tocava incessantemente. E assim ia caminhando e tocando, levou-os a um lugar muito distante, tanto que nem sequer se poderia ver as muralhas da cidade. Por aquele lugar passava um caudaloso rio onde, ao tentar cruzar para seguir o flautista, todos os ratos morreram afogados. Os hamelineses, ao se verem livres das vorazes tropas de ratos, respiraram aliviados. E, tranqüilos e satisfeitos, voltaram aos seus prósperos negócios e tão contente estavam que organizaram uma grande festa para celebrar o final feliz, comendo excelentes manjares e dançando até altas horas da noite. Na manhã seguinte, o flautista se apresentou ante o Conselho e reclamou aos importantes da cidade as cem moedas de ouro prometidas como recompensa. Porém esses, liberados de seu problema e cegos por sua avareza, reclamaram: “Saia de nossa cidade! Ou acaso acreditas que te pagaremos tanto ouro por tão pouca coisa como tocar a flauta?". E, dito isso, os honrados homens do Conselho de Hamelin deram-lhe as costas dando grandes gargalhadas. Furioso pela avareza e ingratidão dos hamelineses, o flautista, da mesma forma que fizera no dia anterior, tocou uma doce melodia uma e outra vez, insistentemente. Porem esta vez não eram os ratos que o seguiam, e sim as crianças da cidade que, arrebatadas por aquele som maravilhoso, iam atrás dos passos do estranho músico. De mãos dadas e sorridentes, formavam uma grande fileira, surda aos pedidos e gritos de seus pais que, em vão, entre soluços de desespero, tentavam impedir que seguissem o flautista. Nada conseguiram e o flautista os levou longe, muito longe, tão longe que ninguém poderia supor onde, e as crianças, como os ratos, nunca mais voltaram. E na cidade só ficaram os seus opulentos habitantes e seus bem repletos celeiros e bem cheias despensas, protegidas por suas sólidas muralhas e um imenso manto de silêncio e tristeza. E foi isso que sucedeu há muitos, muitos anos, na deserta e vazia cidade de Hamelin, onde, por mais que se procure, nunca se encontra nem um rato, nem uma criança. |
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