A ARTE DA MÁ VONTADE
Os pessimistas que nascem continuamente neste país são essencialmente de três tipos:
1.1. o pessimista de tipo naif que acredita que INFELIZMENTE tudo se dirige sempre para um ponto pior (o que é um idealismo utópico porque pior não pode ser)
1.2. o pessimista de tipo tónico que acredita que as coisas FELIZMENTE ainda podem ser piores do que já são. (Qualquer opositor, qualquer adversus, qualquer satanazin fardado de campanário e capoeira inscreve-se, e não pela tangente, nesta figura)
1.3. o pessimista de tipo misto que "entre les deux balance" consoante a oportunidade.
Pelo meio há uns cómicos que tiram as suas ideias dos ingleses (e acham que fazer humor de tipo imitativo é encontrar a essência do nonsense) e, além destes, temos um milhão e meio ou mais de velhotas dos dois sexos e de qualquer idade que vão muito a Fátima, para ver uns infelizes a patinar sobre os joelhos ou a arrastar-se pelo chão gemendo e rezando. (Práticas sado-masoquistas autorizadas e encorajadas naquele santuário-monstruário.)
Somam-se a estes os cerca de actuais dois milhões ou mais de orfãos com pais (nos quais se incluem não só a população pálida e com o cérebro lavadinho das capoeiras/infantários, mas a maior parte dos submetidos ao acne tirânico que frequentam umas casernas igualitárias chamadas liceus e escolas.
Temos ainda um número idenfinido de polícias, GNRs e espiões no activo que zelam pela estabilidade da nossa insegurança. Além de umas forças armadas cujo conhecido zelo teconlógico permite que a costa portuguesa esteja toda picotada, com canais de eleição para a entrada de todo o tipo de Tin-Foils, de harambazords (entre outros) e uma maioria indiscutível de passivos: a enorme audiência voyeurista masturbatória frequentadora das plagas da net onde ao olhar carente se oferece a velhice árida das bambinas escravas.
Entretanto, os cardeais fumam, os generais bebem o seu whishy velhinho, os políticos puxam a sua charutada, os jornais mantem a vigilância sobre o indice óptimo de estupidez colectiva e os parkings prosperam.
Numa coisa estamos todos de acordo: há que cobrir o país todo de asfalto de ponta a ponta e transformar a porcaria dos rios em estradas ou parkings.
1.1. o pessimista de tipo naif que acredita que INFELIZMENTE tudo se dirige sempre para um ponto pior (o que é um idealismo utópico porque pior não pode ser)
1.2. o pessimista de tipo tónico que acredita que as coisas FELIZMENTE ainda podem ser piores do que já são. (Qualquer opositor, qualquer adversus, qualquer satanazin fardado de campanário e capoeira inscreve-se, e não pela tangente, nesta figura)
1.3. o pessimista de tipo misto que "entre les deux balance" consoante a oportunidade.
Pelo meio há uns cómicos que tiram as suas ideias dos ingleses (e acham que fazer humor de tipo imitativo é encontrar a essência do nonsense) e, além destes, temos um milhão e meio ou mais de velhotas dos dois sexos e de qualquer idade que vão muito a Fátima, para ver uns infelizes a patinar sobre os joelhos ou a arrastar-se pelo chão gemendo e rezando. (Práticas sado-masoquistas autorizadas e encorajadas naquele santuário-monstruário.)
Somam-se a estes os cerca de actuais dois milhões ou mais de orfãos com pais (nos quais se incluem não só a população pálida e com o cérebro lavadinho das capoeiras/infantários, mas a maior parte dos submetidos ao acne tirânico que frequentam umas casernas igualitárias chamadas liceus e escolas.
Temos ainda um número idenfinido de polícias, GNRs e espiões no activo que zelam pela estabilidade da nossa insegurança. Além de umas forças armadas cujo conhecido zelo teconlógico permite que a costa portuguesa esteja toda picotada, com canais de eleição para a entrada de todo o tipo de Tin-Foils, de harambazords (entre outros) e uma maioria indiscutível de passivos: a enorme audiência voyeurista masturbatória frequentadora das plagas da net onde ao olhar carente se oferece a velhice árida das bambinas escravas.
Entretanto, os cardeais fumam, os generais bebem o seu whishy velhinho, os políticos puxam a sua charutada, os jornais mantem a vigilância sobre o indice óptimo de estupidez colectiva e os parkings prosperam.
Numa coisa estamos todos de acordo: há que cobrir o país todo de asfalto de ponta a ponta e transformar a porcaria dos rios em estradas ou parkings.
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