BREVE COSMOLOGIA numa noite de chuva
DESTA VEZ O CHAPELEIRO LOUCO ENGOLIU O CAFÉ CREME COMO DEVE SER, a deitar fumo pelo chapéu, E ARENGOU AS DEZASSETE ORELHAS DO COELHINHO ALCALINO COM ESTE ARRAZOADO CUJO ENTENDIMENTO NOÉTICO GARANTE UMA IDA E VOLTA À GALÁXIA FAVORITA DO SEU CUORE, CHACRA E DESTINO
(Jacobites, hexarrombical beings, Ambivalentes, cépticos aferrolhados em joanete de razão hiperprática, péricles vários, rimbauds da mamã abster-se de ler o seguinte. Folheeiem posts precedentes onde se fala da Nova Ordem do Flúor e de dadaísmo em Trás-os-Montes, pourquoi pas?)
(Jacobites, hexarrombical beings, Ambivalentes, cépticos aferrolhados em joanete de razão hiperprática, péricles vários, rimbauds da mamã abster-se de ler o seguinte. Folheeiem posts precedentes onde se fala da Nova Ordem do Flúor e de dadaísmo em Trás-os-Montes, pourquoi pas?)
O universo é desordenado, profundamente assimétrico, está sempre a ameaçar ruína, a cair aos pedaços, mas recomopõe-se porque gosta de brincar aos dados - experimenta todos os tipos de drogas, digo de gases raros (também desses) hélio p.ex- que morfa em héliotropos, carbono que dá os conhecidos carvões de Magritte e deslocaliza-se em novos topoi, e gosta e não gosta de ter protagonismo em cem mil biliões de biliões de galáxias, onde muda de máscara, de maya, de samsara para que o baile de Shri Shri Krishna possa vir em qualquer lado depois da mente, quando se apagaram as luzes, mas a cerveja ainda não acabou, quando se acenderam os corpos, mas o beijo não vai ter fim
Depois, o universo gosta do plano inclinado, do sismo, da explosão sem plano de emergência a postos, do espasmo passional das papoulas e do estremecimento orgástico das borboletras, essas linhas de sémen, de sumo, de sabor que são as estrelas. também se diverte a desconstruir deus do outro lado do primeiro Caos, a divergi-Lo, a distribuí-Lo em lotes invendáveis, a ser indigente face ao brilho de graviton da sua perdida Face, recuperada, vendida em lotes, perdida outra vez ao jogo e a ser milionário, espantosamente sabático num luxo contínuo, feito de pó estelar, carne de cachalote, suspiros de golfinhas e tanta coisa que a engenharia noética sniffa, ao de longe num tímido vidro obscuro
Depois, o universo gosta do plano inclinado, do sismo, da explosão sem plano de emergência a postos, do espasmo passional das papoulas e do estremecimento orgástico das borboletras, essas linhas de sémen, de sumo, de sabor que são as estrelas. também se diverte a desconstruir deus do outro lado do primeiro Caos, a divergi-Lo, a distribuí-Lo em lotes invendáveis, a ser indigente face ao brilho de graviton da sua perdida Face, recuperada, vendida em lotes, perdida outra vez ao jogo e a ser milionário, espantosamente sabático num luxo contínuo, feito de pó estelar, carne de cachalote, suspiros de golfinhas e tanta coisa que a engenharia noética sniffa, ao de longe num tímido vidro obscuro
e tem Sexo!
O Universo é uma mulher. o Universo é um homem.
Tat Vam Asi
Lord Drummond said : Et voilà, cosmic Porkêra, depois de me surripiar os Vedas, os Upanishads e La Connaissance du Soi, foi à adega cá do Castelo voltou titubeante, mas ainda assim com um certo aprumo, e saca-me este texto pós-psicadélico, lembrando a obra apócrifa de Sir Martinet Flamel II, mas no fundo, grande golpe de prestidigitação, tudo surripiado ao chapéu do Coelho! Quem diria que a arquelogia do espírito e do inconsciente, arte infinita, iria ter novo cultor, novo atlante, novo esperemos que não Ícaro, a menos que...
ah um novo Ícaro, meio jívaro, um pouco pícaro : Porkêra and his Rediscovered Cosmic Self surgiu entre nós?
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