ELOGIO DO CAFÉ
Já pensei, atrevimento suicida dado o alto nível da concorrência - Thomas de Quincey, Baudelaire, Balzac - escrever "Novas Confissões de um Cafeínómano". Talvez não passe de mais um daqueles livros que sonhamos escrever mas que nunca virão à luz. Há muita Biblioteca inacabada, talvez mais do que as outras. É possível que Heráclito que escreveu contra todos, e sobretudo contra si mesmo - porque a favor de todos só escrevem os iludidos, os políticos e os bem intencionados - seja um desses escritores fragmentários. Esplêndido de ler numa era em que queremos dizer tudo e explicar tudo. Eis o que um Sheik Soufi - os Soufis são a face brilhante, talvez a única verdadeira do Islão - tem a dizer sobre o café. Promove-o a ambrosia? Sem dúvida. Prosa que não é para cardíacos nem meia-bicas. Quanto aos descafeinados, esse preservativo do café, que dizer? Não são nem carne nem peixe, nem fogo nem gelo e por isso o impulsivo Lavrador Zé Porkêra grita - todos para o c.! mas eu que tenho que zelar pela honra do clan, com polida scottish cortesia digo antes - Friends, romans, citizens beware about peppermint chocolate! Desfrutem as nobres palavras do Sheik. |
Ó Café tu dispersas as precoupações dos sábios, apontas o caminho aos que saíram da via do conhecimento. O Café é a bebida dos amigos de Deus, |
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