A EXPERIÊNCIA INEFÁVEL DO PORISMA
num hotel rente a lado nenhum
disse uma pequena frase de merda
à loira que subia o soneto
com umas pedras roubadas
a walt whitman.Ela parou e olhou-me
como um simpático proboscídeo
que acompanha o seu inefável
telemóvel no passeio peripatético
pediu-me para repetir, eu repeti
aquela frase do vilamatas em veracruz
quando lhe trocam a tequila
por água do cano, frase bastante ordinária
mas faz rir sempre as loiras
que sobem de repente os sonetos
2 º
eu estava a fumar dentro duma sinfonia
de Beethoven, era haxe e era verde na
ponta de um ramo azul a minha mente,
e o violino começou de modo tão inesperado
que não tive tempo de tirar a esfero gráfica
da cabeça para escrever de forma bio-sha
mânica que em cada sinfonia podemos
encontrar um modelo atómico do
pluriverso. Mesmo assim entrou a tuba
na clave de Sol, e os ventos alemães daquela
altura encontraram entre a diversidade
dos meus neurónios mais compostos
umas clareiras com luz da Baviera
Onde os anjos debatem Plotino. depois dum vodka.
3º
Já na avenida a loira de repente evaporou-se
no ar como um holograma. Senti logo que
estava de novo a entrar num território da Matrix
e pedi um socorro digital ao meu 3º ipod
deste ano da Graça, em que Putin restaura
os livros de John le Carré (restaura a noética
e o velho labirinto russo de pedir que cada
arma tenha um duplo que seja um ícone)
ao mesmo tempo no resto da avenida
levantava-se um pó vermelho e cinza
como o das noites de Lisboa quando nos
cornos de cada habitante pousam as
cúpulas da árvores mortas na Praça Moura
e Russa, pequena e pravda do Campo Pequeno
disse uma pequena frase de merda
à loira que subia o soneto
com umas pedras roubadas
a walt whitman.Ela parou e olhou-me
como um simpático proboscídeo
que acompanha o seu inefável
telemóvel no passeio peripatético
pediu-me para repetir, eu repeti
aquela frase do vilamatas em veracruz
quando lhe trocam a tequila
por água do cano, frase bastante ordinária
mas faz rir sempre as loiras
que sobem de repente os sonetos
2 º
eu estava a fumar dentro duma sinfonia
de Beethoven, era haxe e era verde na
ponta de um ramo azul a minha mente,
e o violino começou de modo tão inesperado
que não tive tempo de tirar a esfero gráfica
da cabeça para escrever de forma bio-sha
mânica que em cada sinfonia podemos
encontrar um modelo atómico do
pluriverso. Mesmo assim entrou a tuba
na clave de Sol, e os ventos alemães daquela
altura encontraram entre a diversidade
dos meus neurónios mais compostos
umas clareiras com luz da Baviera
Onde os anjos debatem Plotino. depois dum vodka.
3º
Já na avenida a loira de repente evaporou-se
no ar como um holograma. Senti logo que
estava de novo a entrar num território da Matrix
e pedi um socorro digital ao meu 3º ipod
deste ano da Graça, em que Putin restaura
os livros de John le Carré (restaura a noética
e o velho labirinto russo de pedir que cada
arma tenha um duplo que seja um ícone)
ao mesmo tempo no resto da avenida
levantava-se um pó vermelho e cinza
como o das noites de Lisboa quando nos
cornos de cada habitante pousam as
cúpulas da árvores mortas na Praça Moura
e Russa, pequena e pravda do Campo Pequeno
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