A MORTE DO "É ASSIM : "
Há uns anos atrás apareceu uma série de despachados mancebos e mancebas, alinhados numa implacável divisão panzer, que salpicaram de imperativos "é assim " todos os seus enunciados. Parecia-me estar a viver dias de grande voluntarismo social, de extensa e simplista pedagogia mas de certezas inabaláveis (eram sem dúvida precursores socráticos).
Alguns campeonatos de futebol, de hóquei, de futsal, de futebol de praia perdidos mais tarde, com a moeda europeia, caruncho de toda a economia, a fazer ruir as arquitraves da sociedade, noto que disparou para valores elevadíssimos a taxa de mortalidade do "é assim!". Ou seja, quase nem se ouve, nem na província onde é assim: chegou uns anos mais tarde.
Portanto é assim: o é assim morreu.
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