SONETO APÓCRIFO E MAL PARIDO
DE EL CID ABUNAZAR À VISTA DAS SUAS TERMÓPILAS LUNARES
Páro sempre em Alcácer do Sal,
onde Minerva sempre se enerva
com o eterno Sado tão mal olhado
E Vejo a ponte nova, uma chateza
sobre o arrozal e também vejo,
sonho de carraças e de lâbregos
a pousada remodelada : botok colinar,
manteiga de cimento,
e penso em voz alta: os turistas que
se fodam! eu quero ver de novo Portugal.
E é assim que ataco uma pinhoada
que ainda sabe a luz de cimitarra
e enquanto deito um último olhar
ao Sado, as últimas cegonhas perfumam o luar.
DE EL CID ABUNAZAR À VISTA DAS SUAS TERMÓPILAS LUNARES
Páro sempre em Alcácer do Sal,
onde Minerva sempre se enerva
com o eterno Sado tão mal olhado
E Vejo a ponte nova, uma chateza
sobre o arrozal e também vejo,
sonho de carraças e de lâbregos
a pousada remodelada : botok colinar,
manteiga de cimento,
e penso em voz alta: os turistas que
se fodam! eu quero ver de novo Portugal.
E é assim que ataco uma pinhoada
que ainda sabe a luz de cimitarra
e enquanto deito um último olhar
ao Sado, as últimas cegonhas perfumam o luar.
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