RES PUBLICA
O Grande Ideólogo do Socialismo Português é o Anão-a-jacto, um homem de 1m 5...m, de altura, com um ar misto de duende e de gárgula de catedral, que dá pelo nome de António Vitorino. Como o que era notório - o deserto de pensamento - em que se estava a transformar o partido do Governo, sacudido pela pressão de ser pragmático - já estava a provocar estragos, decidiu-se criar - ó Grão Originalidade! - uma espécie de think-tank (estão na moda os finquetanques) chamado Res publica.
E isso co nome tão afonsocostiano é um melting pot, em que pêle-mêle, desde que esteja etiquetado "esquerda" tudo cabe. O Goebbels do Socialismo, Augusto dos Santos Silva, aquele homem que se vê sempre no Parlamento porque é Ministro dos Assuntos Parlamentares, diz que lá cabem:
“A esquerda democrática, o trabalhismo e a democracia liberal”
Ena. Blair, O SPD, e a ED.
Mas o Anão-a-jacto, Grão Ideólogo que está em todas diz que lá cabem:
“a esquerda moderna, o socialismo e a social-democracia”
Há uma esquerda antiga, cheia de esqueletos no armário. Abre-se e cai Lenine, Afonso Costa e Humberto Delgado e Norton de Matos; fecha-se e começam lá de dentro às punhadas à porta outros fantasmas que convem manter silenciados. No entanto, não há perigo, a porta está bem selada, porque agora há uma esquerda moderna, que também pode ser socialismo bem como também admite ser social-democracia. A definição é a abertura à indefinição. O socialismo torna-se assim num não socialismo, coisa muito zen.
enquanto se espera e se deseja com veemência que lá caiba:
“o centro-esquerda” do secretário-geral do PS, José Sócrates. Que é a versão mais diluída que é possível do Socialismo Antigo, da Esquerda Antiga. O centro-esquerda é o que se obtem por hidrólise e centrifugação do antigo Socialismo, ou seja está expurgado de hadrões da II Internacional, e instilado de hadrões spidadíssimos da XXXXV Internacional, detinados a entrar en choque com outros hadrões que vem em sentido contrário. A aceleração das partículas socialistas deu um Centrão- esquerdo, onde camaradas, cabe lá tudo.
Num apelo muito heart disse o Anão-a-jacto (anda a ler literatura New Age e muito livro de auto-ajuda da Maria José da Costa Félix, por certo):
Ena. Blair, O SPD, e a ED.
Mas o Anão-a-jacto, Grão Ideólogo que está em todas diz que lá cabem:
“a esquerda moderna, o socialismo e a social-democracia”
Há uma esquerda antiga, cheia de esqueletos no armário. Abre-se e cai Lenine, Afonso Costa e Humberto Delgado e Norton de Matos; fecha-se e começam lá de dentro às punhadas à porta outros fantasmas que convem manter silenciados. No entanto, não há perigo, a porta está bem selada, porque agora há uma esquerda moderna, que também pode ser socialismo bem como também admite ser social-democracia. A definição é a abertura à indefinição. O socialismo torna-se assim num não socialismo, coisa muito zen.
enquanto se espera e se deseja com veemência que lá caiba:
“o centro-esquerda” do secretário-geral do PS, José Sócrates. Que é a versão mais diluída que é possível do Socialismo Antigo, da Esquerda Antiga. O centro-esquerda é o que se obtem por hidrólise e centrifugação do antigo Socialismo, ou seja está expurgado de hadrões da II Internacional, e instilado de hadrões spidadíssimos da XXXXV Internacional, detinados a entrar en choque com outros hadrões que vem em sentido contrário. A aceleração das partículas socialistas deu um Centrão- esquerdo, onde camaradas, cabe lá tudo.
Num apelo muito heart disse o Anão-a-jacto (anda a ler literatura New Age e muito livro de auto-ajuda da Maria José da Costa Félix, por certo):
“Escolham o termo mais próximo do vosso coração”, (how sweet) desde que norteados pelos valores da “liberdade, igualdade e solidariedade”, convidou Vitorino, o Grão Guru Ideólogo, fornecedor dos novos mantras ecléticos detinados a paralizar as massas, que digo, a Hadronizar as massas, e a acelerá-las umas contra as outras para eclosão do Big-Bang: o Socialismo Eterno.
E o homem que se tem destacado pela obstinação em ter um pensamento único afirma :
“O PS nunca foi um partido de pensamento único”, frisou Sócrates.
E o homem que se tem destacado pela obstinação em ter um pensamento único afirma :
“O PS nunca foi um partido de pensamento único”, frisou Sócrates.
Vitorino começou por dizer que o novo grupo de reflexão quer contrariar a “pecha tipicamente portuguesa” (A pecha será a prima ou a mulher da picha?) de não existir “o hábito arreigado de formular políticas públicas ao longo do tempo”...
(Opa, há que arreigar habitos. O Anão-a-jacto acaba portanto de anunciar que arreigará. Outra coisa não se esperaria de um Anão-a-jacto. O arreigamento de hábitos. E esse arreigamento consiste em encontrar fórmulas para as políticas públicas ao longo do tempo. Ou seja, o Socialismo deseja a Eternidade.
O objectivo da nova fundação é promover “ideias que possam transformar-se em políticas”,
referiu o ex-comissário europeu, o nosso Anão-a-jacto. Bem, como teria sido até aqui?, perguntará o leitor inquieto. As "ideias existiam, mas não se transformavam em políticas, só em políticos?" Agora, descanse, as ideias transformar-se-ão em políticas. Bem fazem falta, desde que sejam bonitas. Mas com pais daqueles teme-se o pior, ou seja, pura teratologia, mongolóidas, irmãs siamesas que não dizem olá com a mesma mão.
“Ligar acção e pensamento”, insistiu Sócrates. O que dará naturalmente a pensacção, o verdadeiro pensamento em acção. Ao contrário do acçamento, essa vil ideologia em que a acção precede o pensamento. E acrescentou o Ventríloquo-Mor, há que fazê-lo abrindo o espaço de debate político à sociedade civil – universidades, organizações não governamentais, especialistas independentes.
Note-se a composição ampla, o vastíssimo espectro, que segundo o sábio Visionário Sócrates é formada a sociedade civil - três pilares apenas: Universidades (que recebem massa do Estado), ONGS (idem) e especialistas independentes (que recebem massa de quem?)
Big problem here. I suppose.
Imagem profética da res publica, da autoria de William Hogarth
(Opa, há que arreigar habitos. O Anão-a-jacto acaba portanto de anunciar que arreigará. Outra coisa não se esperaria de um Anão-a-jacto. O arreigamento de hábitos. E esse arreigamento consiste em encontrar fórmulas para as políticas públicas ao longo do tempo. Ou seja, o Socialismo deseja a Eternidade.
O objectivo da nova fundação é promover “ideias que possam transformar-se em políticas”,
referiu o ex-comissário europeu, o nosso Anão-a-jacto. Bem, como teria sido até aqui?, perguntará o leitor inquieto. As "ideias existiam, mas não se transformavam em políticas, só em políticos?" Agora, descanse, as ideias transformar-se-ão em políticas. Bem fazem falta, desde que sejam bonitas. Mas com pais daqueles teme-se o pior, ou seja, pura teratologia, mongolóidas, irmãs siamesas que não dizem olá com a mesma mão.
“Ligar acção e pensamento”, insistiu Sócrates. O que dará naturalmente a pensacção, o verdadeiro pensamento em acção. Ao contrário do acçamento, essa vil ideologia em que a acção precede o pensamento. E acrescentou o Ventríloquo-Mor, há que fazê-lo abrindo o espaço de debate político à sociedade civil – universidades, organizações não governamentais, especialistas independentes.
Note-se a composição ampla, o vastíssimo espectro, que segundo o sábio Visionário Sócrates é formada a sociedade civil - três pilares apenas: Universidades (que recebem massa do Estado), ONGS (idem) e especialistas independentes (que recebem massa de quem?)
Big problem here. I suppose.
Imagem profética da res publica, da autoria de William Hogarth
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