vejo a minha cadela a rir
abocanhou "O Público"
e tirou-lhe um sapo do nariz
(mais do que eu,
que nem um macaco)
depois ela foge aos pinotes
por entre pinheiros e telemóveis
e eu que digo insultos baixotes
ao Sócrates e ao Pinho
digo "dantes a minha terra
era o meu barco"
e retiro-me vestido de De Sade
para os braços das roseiras
Mas que sei eu de pó?
que sei eu de Poe?
que sei eu de Poesia?
Nada, Braços, Barcos.
e a minha cadela ao longe
morde-me as ondas
fuinhas, fugidas,
sem lei nem recato
como quem nunca
quis fazer o Quatro
Etiquetas: How to disspate money, Money, Money is soul, Money makes the Orgasm, Throwing out money through the gutter
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