NAGCHAMPA AGARBATHI
Hoje faltou-me fazer qualquer coisa de fácil,
pescar um peixe com um lápis, abrir os lábios
atrás do espelho, flutuar dentro do teu nevoeiro
até que tu voltes a florir em mim
hoje talvez tenha visto um cisne decapitado,
ou um hexagrama roto e falido : no tanque entre
pétalas da luz de Li Po e a luz de Amedeo
mas sem dúvida faltou-me uma coisa
fácil, um risco de unha na curva do mar,
uma leve perfídia, e outra vez nós os dois a cairmos
aos gritos sobre um colchão que perdemos
numa noite da Irlanda, junto do Coole Lake
sei que faltou essa coisa fácil, diz-mo a luz
que não há do luar
pescar um peixe com um lápis, abrir os lábios
atrás do espelho, flutuar dentro do teu nevoeiro
até que tu voltes a florir em mim
hoje talvez tenha visto um cisne decapitado,
ou um hexagrama roto e falido : no tanque entre
pétalas da luz de Li Po e a luz de Amedeo
mas sem dúvida faltou-me uma coisa
fácil, um risco de unha na curva do mar,
uma leve perfídia, e outra vez nós os dois a cairmos
aos gritos sobre um colchão que perdemos
numa noite da Irlanda, junto do Coole Lake
sei que faltou essa coisa fácil, diz-mo a luz
que não há do luar
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