/* PRIVILÉGIOS DE SÍSIFO 反对 一 切 現代性に対して - 風想像力: POST 201

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2006-11-19

POST 201




Que frenesi! Que actividade! Que esforço! - Não é só Bentito que "labora in la sua vigna", por aqui também se cava a terra, sua-se, espalha-se fosfato, poda-se - enfim, quase sem querer a coisa, com o Lavrador Porkêra (que é quem trabalha na vinha, eu, Lorde, superintendo) a empatar, digo, a ajudar (o pobre na sua caminhada para a Cruz de um espírito nobre tem vindo a cultivar-se, pena é que a prosa dele fede a falta de chá) chegámos ao POST 201. Avessos a todo o tipo de missionários e a champanhe francês, iremos apenas celebrar espartanamente com um naco de bom pão alentejano, queijo de Cabra e umas azeitonas pequenas e negras, já da novidade deste ano. E Vinho da Planície do Sul Imenso, tinto, para dar cor ao queijo.
Não se vêem bombeiros por aqui, nem autarcas, felizmente, na celebração do POST 201. Bem, agora segue a tirada da captatio benevolentiae, com um grãozinho de sinceridade misturado, para conseguir a fidelização da audiência. Cá vai, o mais public relations que o Zé Porkêra conseguiu, porque eu Lorde, pfiii, isto de público cá para mim é uma entidade platónica. Mas, enfim, o entusiasta Porkêra está morto por escrever e assim lá vai disto, Evaristo:

Congratula-mo-nos com os leitores que temos tido- Alô Alô Braziu!, alô Groenlândia (estes Clustrmaps são excelentes, ficámos a saber que também temos entre um a nove leitores em Marrocos, pois é..mmmmandem de lá um haxezito em condições, que por cá o haxe sabe a polícia), Bonjour Paris! mais quelle merveille, d´avoir des lecteurs chez vous, je croyais que vous étiez tous devenus illitéraires e Olá Lisboa e Porto ! adoro estas duas cidades, cheias de conspiradores bloguistas e vou à cara a quem disser mal de uma e doutra (modo de dizer do Porkêra porque eu só uso florete e deixo o meu D de C na testa inimiga, indelével) e enfim, imagine-se Hello States! nice to see ya around in this Black bannered Blog (concordo com o Porkêra, ena black bannered!, sou um desses excêntricos Lordes anarquistas) e aproveito para dizer que há uma data de americanos formidáveis (especialmente os leitores deste blog - poxa, man, esta foi amanteigada) e que a estúpida, mé mé, trivializante onda anti-americana é cocó. (clap clap)

Se me esqueci de citar algum visitante doutro país, por favor avisem. Há mais azeitonas.

Pax e saúde e montes de pesetas-rublos-dolaritos e mesmo érios para todos,

são os desejos do Lavrador Zé Porkêra e do Drummond, Laird da UnHoly Sight.

NOTA do Laird Drummond : como vêem frequentar a boa nobreza faz bem quanto mais não seja ao estilo. Zé Porkêra com mais uns duzentos anos de educação correspondentes ao only three generations can make a gentleman ficará au point, ombreando com os Bossuet, as Sevignées e as Ladies Astor Villa.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Um brinde aqui lhe mando eu e as minhas rãs! Gostamos da sua vastíssima cultura e azeitonas a sério são sempre bem-vindas. Porque se as vacas eloqueceram foi certamente por não terem macho a sério e se os lusos estão cada vez mais tontos e agressivos deve ser porque só se comem plásticos e gás de tubo de escape. Viva a literatura e o bom naco de pão alentejano.
Surpreende-me que ninguém se atreva a comentá-lo, mas afinal o que se passa? Vamos, vamos, toca a sair do charco e ir a correr à biblioteca mais próxima melhorar essa linguagem, essas referências, toca a ler os melhores, toca a ser exigente e saltar a barreira da banalidade, vão ver que é divertido e faz bem à saúde. Aos seus leitores uma grande saudação.

9:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Obrigado Cata-Rãs, as azeitonas estavam óptimas o meu caro amigo - ou amiga? - pelo que vejo também tem o bom gosto de as escolher contra a comida pimba. Pão e literatura para as élites!
A verdade é que as élites estão sem pâo. Inversão formidável da antiga (e injusta) balança das coisas! E sem literatura, porque os livros estão caros e o despotismo da televisão tira saborosas horas â leitura, estão as massas, se é que as há. Como se chamará ao que para aí vegeta, povão, povo, zé povinho, neo pós proleta, nova corja, esperança da humanidade?

Se soubessem como um espírito aguçado pela leitura dos clássicos melhora e afina todas as percepções, e leva à saúde como o Cata- Rãs tão bem afirma, desaparecia mais de metade das farmácias - que são como os padres e os advogados, sempre a prosperar na medida em que aumenta a desgraça dos seus clientes.

As farmácias - perdoe-me a digressão - deviam voltar a escrever~se com PH, Pharmacia e deviam vender livros contra a insónia, em vez de soporíferos e contra as dores de cabeça, unicamente causadas por falta de hábitos de leitura..


The very best for you,

MDC

10:05 da tarde  

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