JUSTIÇA QUE TEMOS E MERECEMOS
A Justiça é como as prostitutas, está sempre na praça pública.
A Justiça é uma prostituta mental e com toga, mais feia do que as simples prostitutas.
Quando a Justiça gagueja as suas balofadas, a sua mente cheira mais mal do que o cu.
Os advogados prosperam na razão inversa das desgraças dos seus clientes.
A Ordem raramente tem progresso, e o progresso raramente tem ordem.
Há ladrões com estilo e outros sem.
Da miséria intelectual reinante ninguém fala, um dia terá os seus bispos.
Num país de parvos é fácil ter assuntos dominantes.
É uma injustiça comparar os parvos aos carneiros, os primeiros reproduzem-se muitíssimo mais.
A Justiça não é de classe, ou tem classe ou não.
Prefiro meio Clint Eastwood a dois reis Salomões.
Em Portugal o Estado é injusto para com a Justiça quando lhe convem. Ou então esquecido.
Cinco anos a decorar os Códigos não fazem muito bem à cabeça, nem à pele.
Apoolo terá que ter mais misericórdia com um jurisconsulto do que Cristo com um pecador.
As revoluções são tribunais populares, mas os julgamentos populares matam sempre as revoluções.
Descobriu-se que não era preciso revolução. Revolucionária descoberta!
Está tudo na forma como se mija: o mundo está cheio de mija-moles.
posted by Miguel Drummond de Castro | 22:28
2 Comments:
a maior e mais cruel farsa:
os tribunais!
evoé!
Pois é. Os Tribunos. Os tribunais.
Gente de Toga. Gente sem corpo.
Um juíz devia estar nu quando pronuncia uma sentença.
Um abraço, e claro
Evohé!
Miguel
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