/* PRIVILÉGIOS DE SÍSIFO 反对 一 切 現代性に対して - 風想像力: 2009-03

PRIVILÉGIOS DE SÍSIFO 反对 一 切 現代性に対して - 風想像力

LES PRIVILÉGES DE SISYPHE - SISYPHUS'PRIVILEGES - LOS PRIVILÉGIOS DE SÍSIFO - 風想像力 CONTRA CONTRE AGAINST MODERNISM Gegen Modernität CONTRA LA MODERNITÁ E FALSO CAVIARE SAIAM DA AUTOESTRADA FLY WITH WHOMEVER YOU CAN SORTEZ DE LA QUEUE Contra Tudo : De la Musique Avant Toute Chose: le Retour de la Poèsie comme Seule Connaissance ou La Solitude Extréme du Dandy Ibérique - Ensaios de uma Altermodernidade すべてに対して

2009-03-31

SOVIET QUEEN

Novas visitas ao Samsara de Lineu, com a Rainha Vermelha (Soviet Queen) com uma saia pneumática.
Em cima a fazer de gato, UG. o homem que era Ninguém, antes e depois do Frei Luís de Sousa.

Etiquetas: , ,

2009-03-30

A SEMENTE INTERMINÁVEL

Clique na imagem para aumentar

Etiquetas: , ,

2009-03-28

LES CHATS LES CHATS



les chats sont crazy
les chats sont fous
les chat sont malucos
les chats c'est doux

les chats sont des requins
poilus
les chats sont des fenêtres
ils sont nus

les chats sont dieux
les chats sont not good
les chats vous embiffent
ils sont capricieux

les chats nous laissent
les chats crépusculent
les chats zest lamour
tiens ton chat, piffou


les chats c'est coquin
jamais mignou
les chats font des enfants
aux élèphants

Etiquetas: , ,

2009-03-27

OS GATOS TEM OS SEGREDOS DE MATISSE


E agora que me preparava para escrever sobre o Plaxo, o Facebook e o Twitter e a nova webcracia atravessou-se no caminho a fita métrica extensível do ALVESS.
Personagem discretíssimo, antes de morrer abriu a boca para dizer: falta só um milímetro.

O seu nome banal e surpeendente ALVESS encerrava e abria a sua obra. Não seria uma simples obra plural, seria multiplural, evasiva, supremamente irónica - de uma ironia desconhecida em Portugal - aquela que se serve gelada, sem sarcasmo opinativo pelo meio.

E agora levaram-no os anjos com cara de tubarão. Porque ele viu como um colt 45, com a rapidez com que Clint Eastwood o sacava e viveu cheio de golpes de rins como o melhor dos UPAE (Único Puglilista Absolutamente Esqueleto=

Tal como Ducasse, grande pepino ártico com o dorso mulitfacetado por lâminas de Iboga (curiosa planta...), ALVESS em vida já tinha milhares de orfãos e preparava-se para deixar Portugal mais perto da Atlântida - enfim de uma certa luz persistente da Atlântida que ainda circula em pura transgressão, apesar do socialismo e dos últimos freudianos.

Etiquetas:

2009-03-26

OREMUS ALVESS

PATER
ALVESS
SSEVLA
PRO NOBIS

2009-03-24

Para Lady S como agradecimento por me ter lido poemas numa noite calma:

que bom que nenhuma política desenhada me sirva
a mim leal aos faunos que não me são leais

abomino os hospitais e os operários da saúde
eu morri, todos estão vivos
todos morreram, eu estou vivo

ando a pé no novo Portugal barato
e acho que o socialismo é uma regra de escravos
mas eu fujo dele como fugirei da sua antítese
já não me interessam para nada os meus semelhantes
a não ser por se assemelharem ao nada que são e reproduzem

O Papa, a Diana, o Delors, o Dalai Lama
nunca gostei de causas
sempre pensei que o fatalismo é uma operação algébrica belíssima
e que está tudo perdido de antemão
sobetudo quando vamos no carro do vencedor e chega
a voz calma depois da razão que nos diz que tudo é silêncio e névoa
e não há campeões

agora os entusiasmos operários, que seca
o mundo trabalhou demais e sempre no sentido errado
os patrões são operários gordos e furiosos
e os operários são futuros patrões deterministas
o universo das fábricas é uma bolha de sabão que as estrelas sopram e esquecem
eu outrora vi a beleza dos lunares
e a dos poetas que descem por escadas das rosas mais complicadas

outrora seduzia-me a lista telefónica tão labirintica como Delos
e perdia-me amando as vozes da multidão que me eram mais desiguais
e a beleza metafísica dos bilhetes de eléctrico caídos no chão
também amava, crendo-me sombra, as sombras
porque são leves e macias e desaparecem
ao contrário dos impérios que duram sempre
até que acabam como se nada tivesse acontecido

como se entre as pálpebras de um deus e de outro
tivesse corrido uma lágrima de fogo que só brilha para si mesma

mas hoje em que falsamente cheguei ao centro do vazio que sou
falsamente ergo uma taça sem dor nem triunfo
a todos os seres que eu vi e contestei: eia medíocres com talento
e karls jaspers que viviam entre planetas gasosos e facturas de gás por pagar
eia peixotos do sentimento colectivo, e marias llansols das seitas com rosa endémica e assinatura de Nossa Senhora dos Dissidentes por debaixo
eia ena hoje é dia de peixes assimétricos e de novenas

ah meus operários da bola aos saltos erguendo a taça
já não me irrita o riso canino das multidões símias excitadas
nem penso em Lavoisier ao ver as baronesas que caem das nuvens
à tarde, quando estico a minha perna libertina
entre o esplendor das magnólias

pois sim tenho enviado corvos capazes fazer o ninho
nas perrucas dos juízes do supremo
eu o Mimo Transcendental, eu o Operário do vazio,
o Fabricante de nuvens em forma de perna artificial
tenho estragado veementes postais da agustina
e o que é a literatura a mais do que um postal
mal escrito e entregue na data errrada a uma mão antiga
que cai dos altos , decepada?

divaguemos, pois na noite calma
entregue aos espelhos do rouxinol que nunca morre
que bom a noite imensa e toda apagada depois do dia nulo, improdutivo,
absolutamente inútil entre as glicínias
enquanto o anjo do mal e das flores requebra a linha do horizonte
com o seu charuto de che guevara entalado nas coxas

que doce a noite que nos leva ao lado mais nenhum do além onde nada existe
a não ser ópios e transmigrações de cores por entre os paraísos abandonados
de Budas e pastores de povos

sentado sobre a minha cadeira que é um rio que flui
agora nada me pertence, tudo é meu como nos sonhos
que são a única verdade que deixamos fugindo feita vento do vento
e por isso sou a noite e todo o seu concâvo convexo deslize e artifício
e estendo a mão anelada de estrelas para nenhum beijo
e deixo que a solidão como uma musa se enrole sete vezes
sobre algo de mim que é promontório antes e depois dos deuses
e que acaba verso vago, de que não se ouve senão um rumor branco

2009-03-16

MEDIEVAL-DIGITAL

A ideia de ter uma máquina de Guttenberg razoavelmente portátil já estava nos planos medievos. Levou uns meros quinhentos anos a realizar. Não é muito tempo. Ars longa, vita brevis.

Junto da sua máquina patafísica secretamente chamada Héliopranasamadhi eis o padre Himalaia - era este o seu nome. Um avô de Boris Vian, e filho dilectíssimo de Alfred Jarry.

2009-03-10

COMPLAINTE DO POERTUGUÊS FODIDO

a comer o pão socrático
ando a sopas de corvo congelado
e assim o vinho sabe a mija
de neo-positivista
e quem vejo em todas as janelas
da cidade?
o estupor do Darwin,
o homem que arrasou
as ilhas Galápagos
e de cuja evolução para museu
espero mais filhos femmes.
e mais dias com sabor a alumínio
enquanto tu já barras a tosta
com flúor.
Nada mau para o efeito
do Pé, do Pé Osso.
E que tal a minha multiconsciência
em laminado?
Pois a apartir de agora,
punhais!
ponho dinamite
no arroto
e rogo-vos um cu azedo.
Ando de escroto em punho
um pêlo de Melusina
encravado na testa
torna-me ainda oh!orrível
o sobrolho.
E o estojo de cagacitações?
ùnica pergunta de resposta
infame e obrigatória:
Onde lixaram o estojo
das cagacitações?

2009-03-09

Who told me the lie that telescopes are suspended from the wings of flying worms? I suspect it was Dandyleion the perverter of the young gods. He or she, because he or she changes, he or she morphs, wanted to kiss me during the after glow of the sunset. He or she says that she both precedes and is sequent to Eros and his nimble and stupid angel Cupid.

2009-03-08

Sub-atomic short stories


He had the utmost care to avoid his own genius. On other hand the figure of the idiot seduced him immensely - he compared it to the night, to a storm, to a vanishing cloud. He tried to become that ultimate inner clown or - epistemological juggler - that laughes at our fits of self-importance. Nihil novum sub sole? Perhaps he was just searching for a new way of saying nihil novum.

And he came out with this one: Fearing immortality is the terrible burden of the immortals.

2009-03-06

A SEMENTE INTERMINÁVEL

Clique para aumentar

A SEMENTE INTERMINÁVEL

A SEMENTE INTERMINÁVEL

2009-03-02

ESQUELETOS NO ARMÁRIO

clique na imagem para aumentar


Este quadro do feroz Hogarth, que começava comme il sied bien a un homme bien né, por se satirizar a si mesmo, tem como tema central os Esqueletos no Armário.

O "quack doctor" , à esquerda , pode ser visto não só como o médico charlatão - a maior parte deles, com ou sem diploma - como também como o político "salvador da pátria".

ELEIÇÕES À VISTA

CLIQUE NA IMAGEM PARA AUMENTAR

Exercício cognitivo:

Identifique as forças políticas presentes e comente pelo menos para si mesmo.

ACONTECIMENTOS NA GUINÉ



clique na imagem para aumentar